domingo, 18 de abril de 2010

COMO DIZEM OS POETAS...

Para acompanhar essa reflexão e homenagear todas as comunidades brasileiras que têm a terra como um legado precioso e inestimável, vamos apelar para o samba de Paulinho da Viola e Hermínio Belo de Carvalho. Desejamos que as mensagens aqui reunidas, possam contribuir na aprendizagem de modos e formas de viver, para além do projeto urbano da acumulação de bens e capital que vem tragando o nosso direito de viver com, e através do reconhecimento da natureza.

SEI LÁ NÃO SEI...


Composição: Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho

Vista assim do alto

Mais parece um céu no chão

Sei lá,Em Mangueira a poesia fez um mar, se alastrou

E a beleza do lugar, pra se entender

Tem que se achar

Que a vida não é só isso que se vê

É um pouco mais

Que os olhos não conseguem perceber

E as mãos não ousam tocar

E os pés recusam pisar

Sei lá não sei...

Sei lá não sei...

Não sei se toda beleza de que lhes falo

Sai tão somente do meu coração

Em Mangueira a poesia

Num sobe e desce constante

Anda descalça ensinando

Um modo novo da gente viver

De sonhar, de pensar e sofrer

Sei lá não sei, sei lá não sei não

A Mangueira é tão grande

Que nem cabe explicação

http://letras.terra.com.br/paulinho-da-viola/282506/

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