sexta-feira, 2 de setembro de 2011

LANÇAMENTO DO LIVRO A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO NEGRO NO LIVRO DIDÁTICO.O QUE MUDOU?POR QUE MUDOU?

 Por Marco Aurélio Luz
 No lançamento do livro encontro da autora  Professora Doutora Ana Célia  da Silva UNEB e  da  Professora Doutora Narcimária Luz também da UNEB  e da  ACRA.


Em 24 de agosto foi lançado no CEAO o livro da Professora Doutora  Ana Célia da Silva  Silva: "A Representação Social do Negro no Livro Didático: O que Mudou? Por que Mudou?" Editado pela Edufba.
A professora Ana Célia sempre se destacou por demonstrar e denunciar o racismo presente nos livros didáticos através das representações deformadas do negro e de sua cultura assentadas nas ideologias que alimentam a Razão de Estado republicano na execução de sua política de embranquecimento.
Essa ideologia,se desdobra numa pedagogia do embranquecimento que tem por efeito produzir o recalque, atingindo a todos que participam do aparelho ideológico escolar prejudicando sensivelmente o aproveitamento, principalmente daqueles que se sentem agredidos em seu amor próprio por essa atuação.
No seu livro que obteve ampla repercussão, "A Discriminação do Negro no Livro Didático", editado pela Edufba em 1995, Ana Célia ilustrou com inúmeros exemplos de livros didáticos nas mais diversas áreas do ensino essa repressão ideológica.
Professora Ana Célia recebe as congratulações da Professora Ivete Sacramento ex Reitora da UNEB.



Após  quinze anos dessa pesquisa, ela volta a publicar para dizer aos seus leitores quais as mudanças que ocorreram, desde aquelas denúncias divulgadas através das suas pesquisas.
Parabéns Doutora Ana Célia da Silva pelo tirocínio e coragem que sempre a caracterizam na profissão de professora,no Movimento Negro Unificado e por aí afora...

  

2 comentários:

  1. É com imenso prazer e felicidade que venho aqui parabenizar a minha Mestra Ana Célia por mais uma vitória nesta luta e por mais uma vez tocar na ferida que o Racismo deixa nas nossas crianças, jovens e adultos.
    Parabéns ao ACRA por fazer o movimento de reconhecimento desta guerreira, além de ser grande parceiro nesta lida.
    Muito ainda há de ser feito. Ana Célia, Narcimária, Samuel Vida, Muniz Sodré, Jaime Sodré, e tantos outros abriram o caminho para novas formas de enfrentar o recalque e afirmar a beleza do legado africano-brasileiro. Basta buscarmos forças com eles e elas e levar adiante o processo!

    E como diria Jorge Aragão: "Respeite quem pôde chegar onde a gente chegou!"

    Vida longa a Ana Célia! Livro mais que importante!

    Inté + v!

    Sérgio Bahialista

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  2. Parabéns,querida professora e mestra.

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