quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Muhammad Ali, boxeador fala sobre o Racismo



Um comentário:

  1. O diálogo sobre o racismo "esquenta" as opiniões de maneiras e formas diversificadas. Para Muharammad Ali nem brancos e nem negros acolhem as diferenças raciais, entendendo raça como uma categoria política para se referir à cor da pele. A personalidade Ali é polêmica, haja vista que seu pensamento sobre negritude faz parte dos grupos de pertencimento que entende por negros aqueles que possuem a epiderme preta, os que têm a cor da pele mais clara, que também são negros, não são acolhidos e respeitados por este grupo. Do que sabemos, o processo de expansão da humanidade gerou a dispersão dos povos que saíram da África para todas as partes do planeta, sabemos que nos originamos da mesma matriarca que, para as descobertas paleoantropológicas tem cerca de 200 mil anos. Embora o racismo se sustente pela discriminação negativa da cor da pele, preconceito racial,consiste numa ideologia que não segrega apenas pessoas que tenham a pele preta, que foi inferiorizada pelos fundamentos do racionalismo científicos do Ocidente, as bases ideológicas do estereotipo negativo do negro se amparam nos traços fisionômicos, na textura crespa do cabelos, na religião de matriz africana, na sociabilidade de coexistência comunal que respeita a natureza como responsável pela existência da vida no planeta. Do que percebo, nas lutas contemporâneas contra o racismo é a relação de dominação dos brancos submetendo os negros à pobreza territorial (dizimando floresta e rios), social e econômica (mantendo os membros das famílias de negros com subemprego, desempregados ou não empregados), estes mantém o racismo par manutenção do grupo dominador branco. Bem verdade que, o povo negro precisa valorizar muito mais suas raízes culturais, o patrimônio cultural transplantado de África ao Brasil que permitiu a reterritorialização da África brasileira,está constantemente subjugado pelo grupo dominador promotor do branqueamento dos descendentes de africanos. Por fim, o racismo no Brasil e nas Américas se define pela cor da pela, concentra-se em inferiorizar os caracteres biológicos, mas atua fortemente em desqualificar os valores simbólicos ético e intelectuais fruto da ciência da tradição africana. Contudo, no racismo não há fundamento científico, já que suas bases são fantasias negativas criadas pelo branco e embranquecido, tentam subestimar a riqueza patrimonial que herdamos dos povos oriundas da África, mas os valores ético-estéticos plantados estão fortalecidos e dinamizam as vivências comunais.

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