Uma
boa lembrança no contexto desse texto foi o Festival
Awon Esó que traduzindo do yorubá para o português significa Frutos do PRODESE
também foi outro momento importante. Em 2005 completamos sete anos e
comemoramos através de múltiplas linguagens. Não poderíamos deixar de comentar
que todo o cerimonial do mosaico de linguagens africano-brasileiras que
organizamos foi conduzido pela professora e pesquisadora do PRODESE Edileuza
Penha de Souza atualmente atuando como docente na Universidade de Brasília-UNB.
Tomamos
todo o hall de entrada do Departamento de Educação do Campus I, corredor e
também o auditório Caetano Veloso (hoje Teatro UNEB).
Toda a efervescência de linguagens comunitárias inundou esses espaços. Reunimos um público de escolas públicas do Cabula, Itapuã, Mata Escura e dos Dendezeiros.
Toda a efervescência de linguagens comunitárias inundou esses espaços. Reunimos um público de escolas públicas do Cabula, Itapuã, Mata Escura e dos Dendezeiros.
Publicações com as obras dos artistas escultores e pintor e pintora
Esculturas de Marco Aurélio Luz
Pintura de Ronaldo Martins
Pintura de Januz, Januária Correia do Patrocínio
Abrimos com uma bela exposição de artes plásticas com esculturas em madeira de Marco Aurélio Luz e telas de Ronaldo Martins e Januária Patrocínio.
O público pode assistir ao auto-coreográfico “Porque Oxalá usa Ekodidé”, adaptado da obra literária de Deoscoredes Maximiliano dos Santos, Mestre Didi, realizada com alunos da 5ª série do Colégio da Polícia Militar bairro dos Dendezeiros, no contexto do projeto AGBON: arte, beleza e sabedoria ancestral africana coordenado pelo professor Ronaldo Martins e produção Nicolai Brito.
Outro auto-coreográfico foi “Odé o Caçador” também adaptado da obra literária de Deoscoredes Maximiliano dos Santos, Mestre Didi, dramatizado pelo Grupo Odeart sob a coordenação da professora Janice de Sena Nicolin.
Também tivemos a participação valiosa do Hip-Hop com o Grupo Atitude Black.
”As Ganhadeiras de Itapuã” sob a coordenação de Amadeu Alves e Jenner Sena.
A Roda de Capoeira com as crianças da Associação Crianças Raízes do Abaeté-ACRA.
Outra atividade importante foi a Mesa abordando o tema do “Do Mundo fechado ao Universo Infinito” da obra de Alexandre Koyré. Compôs a Mesa Marco Aurélio Luz, Dalmir Francisco, José Carlos Limeira e Landê Onawale Munzanzu.
Culminando
as comemorações dos sete anos, a equipe PRODESE foi homenageada com o poema da
professora e pesquisadora prodesiana Edivânia Maria Barros Lima
Prodese
sete letras
Prodese
sete rimas
Prodese
sete histórias
PRODESE:
Programa Descolonização e Educação
Hoje
aqui festejado em vida e canção
Esse
PRO de Prodese
Me
soa como um “para” um “rumo a”
E o
DESE de Prodese?
DESE
deve ter vindo mesmo de DESEjo
Ou
de DESEnho
Que
não se pinta na objetividade
Mas
que se risca na subjetividade
na
criatividade
E
por que não dizer, na “comunalidade”?!
Mas
para não me estender
Porque
a festa não é minha:
E já
querendo encerrar:
Prodese
aqui, ali e acolá
Prodese
talvez seja isso mesmo
Um
bem-estar que não quer
Deixar
de ESTAR
E
que veio para ficar.
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