domingo, 13 de outubro de 2019

FESTIVAL AWON ESÓ


Osetuwa escultura de Marco Aurélio Luz

Por Narcimária Luz

FESTIVAL AWON ESÓ
Uma boa lembrança no contexto desse texto foi o Festival Awon Esó que traduzindo do yorubá para o português significa Frutos do PRODESE também foi outro momento importante. Em 2005 completamos sete anos e comemoramos através de múltiplas linguagens. Não poderíamos deixar de comentar que todo o cerimonial do mosaico de linguagens africano-brasileiras que organizamos foi conduzido pela professora e pesquisadora do PRODESE Edileuza Penha de Souza atualmente atuando como docente na Universidade de Brasília-UNB.
Tomamos todo o hall de entrada do Departamento de Educação do Campus I, corredor e também o auditório Caetano Veloso (hoje Teatro UNEB). 
Toda a efervescência de linguagens comunitárias inundou esses espaços. Reunimos um público de escolas públicas do Cabula, Itapuã, Mata Escura e dos Dendezeiros.


       Publicações com as obras dos artistas escultores e pintor e pintora



                       Esculturas de Marco Aurélio Luz



                                       Pintura de Ronaldo Martins

Pintura de Januz, Januária Correia do Patrocínio

Abrimos com uma bela exposição de artes plásticas com esculturas em madeira de Marco Aurélio Luz e telas de Ronaldo Martins e Januária Patrocínio.

O público pode assistir ao auto-coreográfico “Porque Oxalá usa Ekodidé”, adaptado da obra literária de Deoscoredes Maximiliano dos Santos, Mestre Didi, realizada com alunos da 5ª série do Colégio da Polícia Militar bairro dos Dendezeiros, no contexto do projeto AGBON: arte, beleza e sabedoria ancestral africana coordenado pelo professor Ronaldo Martins e produção Nicolai Brito.



Outro auto-coreográfico foi “Odé o Caçador” também adaptado da obra literária de Deoscoredes Maximiliano dos Santos, Mestre Didi, dramatizado pelo Grupo Odeart sob a coordenação da professora Janice de Sena Nicolin.


Também tivemos a participação valiosa do Hip-Hop com o Grupo Atitude Black. 

”As Ganhadeiras de Itapuã” sob a coordenação de Amadeu Alves e Jenner Sena.



 A Roda de Capoeira com as crianças da Associação Crianças Raízes do Abaeté-ACRA.


Outra atividade importante foi a Mesa abordando o tema do “Do Mundo fechado ao Universo Infinito” da obra de Alexandre Koyré. Compôs a Mesa Marco Aurélio Luz, Dalmir Francisco, José Carlos Limeira e Landê Onawale Munzanzu.
Culminando as comemorações dos sete anos, a equipe PRODESE foi homenageada com o poema da professora e pesquisadora prodesiana Edivânia Maria Barros Lima
Prodese sete letras
Prodese sete rimas
Prodese sete histórias
PRODESE: Programa Descolonização e Educação
Hoje aqui festejado em vida e canção
Esse PRO de Prodese
Me soa como um “para” um “rumo a”
E o DESE de Prodese?
DESE deve ter vindo mesmo de DESEjo
Ou de DESEnho
Que não se pinta na objetividade
Mas que se risca na subjetividade
na criatividade
E por que não dizer, na “comunalidade”?!
Mas para não me estender
Porque a festa não é minha:
E já querendo encerrar:
Prodese aqui, ali e acolá
Prodese talvez seja isso mesmo
Um bem-estar que não quer
Deixar de ESTAR
E que veio para ficar.
Outra iniciativa

                                         Frutos:
                                   Foto Narcimária Luz



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