segunda-feira, 20 de setembro de 2010

“STAND BY ME” E A Duplicidade da Internet


Por Marco Aurélio Luz

O mundo dos computadores aponta para o endeusamento da ciência desdobrada em técnica gerando o drama da escravização do homem à máquina. Tudo por dinheiro...
Todavia como ocorre com todo ser existente, mesmo o mundo dos computadores, ele traz em si sua própria contradição que aponta para direção oposta isto é, a do ser humano livre, livre da subjugação do manto de aço e do silício.
É o caso de uma bacia semântica, de um mundo de mensagens que se encaminham romanticamente para outras paisagens resultantes do “espírito do tempo”. Conforme Maffesoli ele se caracteriza pelo movimento pendular que ora oscila de um lado pela predominância do conhecimento associado à técnica representado pelo mito de Prometeu que se apoderou do fogo controlado por Zeus e foi castigado por isso, e ora de outro lado pelo conhecimento sobredeterminado pelo sentimento, emoção e arte representado pelo mito de Dionísio que se caracteriza pelo respeito e adoração aos mistérios de fertilidade da mãe terra unindo as diversidades dos componentes da cidade e do campo em seus festivais reunindo a Polis em procissões pelas dimensões do real imaginário, “in vino veritas”.
Na atmosfera pós - moderna no âmbito da indústria cultural emerge a pujante presença do que denominamos no ocidente de cultura negra especialmente da música e da dança afro- americana.
A origem dessa presença é o blues que sem ter essa intencionalidade alimentou e alimenta a criação de vários gêneros musicais dele desdobrados, encantando e proporcionando a projeção de sem números de artistas.
Aqui vamos prestar homenagem a Ben E. King um dos grandes compositores e intérpretes de nossa época autor da famosa música Stand By Me, (Fique ao meu lado) que dá nome também a uma fundação de fortalecimento comunitário, uma ação do próprio Ben.



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