Por Gabriela de
Alencar Luz
O iorubá está entre as línguas conhecidas como
línguas sudanesas e é classificada
dentro do grupo Niger- Congo do ramo Kwa da Costa Ocidental da África
(Castro,1968).
Esta língua é falada hoje na Nigéria por cerca
de vinte milhões de pessoas. Não é a única língua usada neste país, onde mais
de 300 línguas das famílias Afro-asiática e Nigero-congolês são faladas (
Encyclopédia Americana,2000). A língua oficial da Nigéria é o Inglês, porém o
iorubá, o ibo e o hausa são as línguas usadas por 90% da população. Os
diferentes grupos lingüísticos possuem religiões diferentes e até mesmo uma
política e economia diferentes e normalmente o nome das línguas coincide com o
nome dos povos que as falam.
Representação de Oni Ife, rei de Ife, cidade original do povo ioruba.
O iorubá está entre um dos maiores “clans” da Nigéria já tendo sido um dos maiores e mais fortes reinos antes de 1000 d.c.. ( Encyclopédia Americana,2000) O ioruba é ensinado nas escolas na região ocidental do país e embora não seja a língua oficial da Nigéria é usada na imprensa nessa região. O iorubá possui inúmeras variações dialetais e de pronúncia. Existem dois principais dialetos, o da região de Oyo e o da cidade dos Lagos (Castro, 1968). O iorubá também é falado no Benin oriental (antigo Daomé), onde existem 590.000 falantes, sendo a segunda língua mais falada neste país, superada apenas pelo Fon.
Foi
na guerra entre o Reino de Daomé (Fon) e Oyo (Iorubá) no séc. XVI que os
Portugueses começaram a compra de escravos, na verdade prisioneiros de guerra,
trazidos para o “novo mundo”. Conhecida como a Costa da escravidão na Zona do
ouro, muitos reinos passaram a viver apenas do tráfico escravista, deixando de
lado o cultivo da terra.
No
mapa (Anexo 1) podemos perceber como eram divididos estes reinos entre 1750 e
1830.
Segundo
Florentino (1997:23) “entre os séculos XVI e XIX, 40% dos quase 10 milhões de
africanos importados pelas Américas desembarcaram em portos brasileiros.(...)
Estes números sugerem uma organicidade ímpar entre o Brasil e a África, pois,
entre nós, mais do que em qualquer outra parte, possuir escravos significava
basicamente conviver[1]
com africanos.”
As línguas africanas chegaram ao
Brasil com os africanos escravizados. Segundo Castro (1968), os papéis oficiais
referentes ao tráfico foram destruídos por ordem do então ministro da fazenda
Rui Barbosa, em 1890, perdendo-se ricas informações etno-históricas.
Tentando um pouco desse resgate, Mussa (1991)
nos mostra um quadro com o percentual de africanos embarcados para o Brasil, a
partir das zonas de embarque. O autor não esclarece, porém, a nação de origem
desses povos ou de sua língua, já que os portos de embarque não podem servir de
referência:
Zonas Séculos
|
XVI
|
XVII
|
XVIII
|
XIX
|
|
Zona
da Guiné (Senegal-Costa do Marfim)
|
55%
|
20%
|
3%
|
10%
|
|
Zona de ouro – Benin (Gana –
Nigéria)
|
5%
|
10%
|
30%
|
30%
|
|
Zona
Equatorial (Camarões – Gabão)
|
5%
|
5%
|
3%
|
10%
|
|
Zona
Congo- Angola ( Congo- Angola)
|
35%
|
60%
|
60%
|
40%
|
|
Zona
Contra- Costa ( Moçambique)
|
-
|
5%
|
4%
|
10%
|
|
Notamos o crescimento constante de
africanos embarcados na Zona do ouro. Nos século XVIII e XIX essa é a segunda
maior zona exportadora, só sendo ultrapassada pela Congo-Angola.
Estes africanos vinham de regiões
variadas e muito diversificadas
lingüisticamente. Muitos destes falantes acabaram por aprender o português. “A
depender da posição social do escravo houve também diferentes graus de
aprendizagem da língua. Os escravos domésticos tendiam a abandonar a língua
materna, porém os negros novos e escravos rurais tinham o português apenas como
uma língua de intercurso com a sociedade
branca.” (Mussa, 1992 p. 148).
Orixá Exu, patrono da comunicação, da língua e da linguagem.
Escultura de M.A. Luz
No Brasil, o iorubá é falado sobretudo na Bahia, sendo muito utilizado nos terreiros de “candomblé”. O iorubá, como percebemos é uma língua muito antiga e de tradição oral, tendo sido grafada pela primeira vez no século XIX por etnólogos britânicos (Verger,1995). Para Mariano (2000) “Duas características da civilização iorubá auxiliaram especialmente a manutenção da língua: a importância da oralidade – que desenvolve bastante a memória- e a sobrevivência da religião africana na Bahia, em cujos rituais a palavra falada é elemento fundamental.” Na cultura iorubá, o axé, energia, poder e força, só é passado pela palavra pronunciada e não escrita.
Escultura em bronze de casal unido pela corrente, símbolo da sociedade Ogboni que reúne lideranças das instituições que detém os poderes masculinos e femininos.
Segundo Luz (1995) a religião do povo iorubá se destaca no culto as forças cósmicas (o culto dos orixás) e o culto dos ancestrais. Lembramos que outras religiões negras também são cultuadas no Brasil, como o culto dos vuduns de origem fon, o culto dos inkice de origem congo-Angola e a umbanda de origem nos reinos do império do Congo.
O culto aos orixás nos remete à
criação do homem na cultura iorubá. Conta-se que Obatalá chamou os orixás para
procurar a matéria prima adequada para a confecção do homem. Depois de muito
procurar, encontraram a lama. Porém esta começou a chorar quando lhe tiraram um
pedaço. Iku foi o único orixá a ter coragem de levar a lama a Obatalá. Obatalá
concordou que a lama era a matéria prima ideal e deu a Iku a responsabilidade
de restituir à lama os pedaços arrancados. Com essa responsabilidade Iku passou
a ser o orixá Morte. (Luz,1995:52).
Os orixá mais conhecidos nos terreiros brasileiros são: Exu, Ogun, Oxóssi, Ossãiyn, Xangô, Oyá, Oxum, Iemanjá, Nanã Buruku, Obaluaiê, Oxumaré, Oxalá e Oba. Muitas das músicas cantadas nos terreiros em iorubá representam os feitos dos orixás ou os homenageiam. A exemplo temos a cantiga a Nanã Buruku:
Os orixá mais conhecidos nos terreiros brasileiros são: Exu, Ogun, Oxóssi, Ossãiyn, Xangô, Oyá, Oxum, Iemanjá, Nanã Buruku, Obaluaiê, Oxumaré, Oxalá e Oba. Muitas das músicas cantadas nos terreiros em iorubá representam os feitos dos orixás ou os homenageiam. A exemplo temos a cantiga a Nanã Buruku:
“Nanã Olu Odo
Omo nilé korajô
Na Iku re e
Omo nilé Korajô
Nanã funfun lél’korajô
Nã Iku re e
Omo nilé Korajô
Karajô, Karajô
Nanã deusa da
fonte
Filha dos
donos da terra (os espíritos mortos, os ara-orun)
Não partirá
Nanã é Morte
Filha dos
donos da terra, não partirá
Não partirá,
não partirá.” (Luz,
1995:83)
Pierre
Verger (1995) ressalta a importância do canto na cultura iorubá como um dos
mecanismos de transmissão de conhecimento. Para Mariano (Jornal da Bahia, 2000)
“o principal veículo de transmissão dos valores e da linguagem iorubá foi e
continua sendo a religião – entoando seus cânticos de saudação aos orixás,
muitos baianos tornaram-se bilíngües.”
No culto aos ancestrais temos três
categorias: os Esa, culto àqueles que se destacaram em vida por servir à sua
comunidade; as Iya-mi Agba, mães ancestrais, e o Egungun, culto aos ancestrais
masculinos . Nestes cultos os cânticos em iorubá também são de extrema
importância . Vamos nos ater ao culto Egungun pois aqui a língua iorubá não aparece apenas no cântico .
Os Egun são habitantes da terra
(espíritos) e possuem uma classificação conforme sua ancianidade. Os mais novos
Alapurio, não falam, os Aparaka também
não falam e se comunicam pelos mais velhos os Egun Agba ou Baba-Egun que
se comunicam com os vivos em iorubá .
“A voz de um Egun é um atributo
especial pois a sua palavra sagrada pronunciada[2]
tem poder de realização, revelação,
e força de lei” (Luz, 1995:102)
Percebemos aqui, mais uma vez a
força da língua oral iorubá na religião deste povo. Juana Elbein (in Mariano, Correio
da Bahia, 2000), ressalta que o conhecimento na cultura iorubá é transmitido
oralmente em cantigas, frases, poemas, lendas e parábolas. E assim podemos
compreender um pouco como esta língua se perpetuou, quase intacta em nosso país
até os dias de hoje.
Iwin Igi
O espírito da árvore, escultura de Mestre Didi, representação da ancestralidade.
O espírito da árvore, escultura de Mestre Didi, representação da ancestralidade.
Mestre Didi escreveu o livro Yoruba Tal Qual se Fala, pioneiro na divulgação escrita da língua ioruba.
A estrutura da língua Iorubá
O
iorubá é uma língua tonal, isto é uma língua que “se apóia na freqüência, nas
variações de altura da voz (tom laríngeo), proveniente do número de vibrações
das cordas vocais por segundo.” (Castro 1968:73). No lugar do acento tônico ou
de intensidade entre sílabas acentuadas ou não, encontramos o abaixamento e a
elevação da vogal como traço fônico distintivo.
Os tons variam em alto, médio e
baixo e são representados pelos sinais diacríticos de agudo e grave usados na
língua portuguesa. O uso desses sinais são comuns no ensino do iorubá, mesmo na
Nigéria. (Castro 1968).
Ex: á – Tom alto
a – Tom médio
à – Tom baixo
Podemos perceber a função distintiva
do tom nas seguintes palavras:
· ara =
corpo · du =
correr
· ará =
parente · dú =
preso
· arà = trovão · dù =
procurar
Em
Santos (1994:141) encontramos uma tabela para o entendimento da pronúncia do
ioruba com referência ao tom. (Anexo 3)
Os
Fonemas e sua representação gráfica:
Vocóides:
/a /
|
/ ɛ /
|
/ e
/
|
/ ɪ /
|
/ o /
|
/ ɔ/
|
/
ʊ/
|
a
|
ẹ
|
e
|
i
|
o
|
ọ
|
u
|
Contóides
e semivocóides:
/b/
|
/d/
|
/f/
|
/g/
|
/gb/
|
/h/
|
/ʤ/
|
/k/
|
/l/
|
b
|
d
|
f
|
g
|
gb
|
h
|
j
|
k
|
l
|
/m/
|
/n/
|
/kp/
|
/r/
|
/s/
|
/š/
|
/
t /
|
/
ʊə/
|
/
ɪə/
|
m
|
n
|
p
|
r
|
s
|
ṩ
|
t
|
w
|
y
|
Alguns
pares mínimos:[3]
/ a
/ - / o /
/ara/ - corpo
/aro/ -
nome
|
/ ɛ / -
/ ɔ/
/a
š ɔ/ - roupa
/a
š ɛ/ energia, poder
|
/ I
/ - / ɔ/
/ ʤI
/ -
despertar
/ ʤ ɔ/ - dançar
|
/ ɛ / - / I
/ - / a /
/ osɛ / -
semana
/osɪ/
- esquerda
/ osa / -
nome de um odu-ifá
|
/ e
/ - / ɔ/ - / ʊ/
/ode/-
fora, rua
/odɔ/-
rio
/odʊ/
-posição dos búsios
|
/ b / - / d /
/ baba / - pai
/ bada / - título sacerdotal
|
/ b / - / gb /
/ egba / - povo dá Nigéria
/ eba / - pirão com água e
farinha
|
Morfologia
e Sintaxe:
Segundo
Carvalho (1999) “as sílabas em iorubá lembram o chinês, pois são constituídas
de ou apenas uma vogal ou de uma consoante mais uma vogal. Não é possível duas
consoantes juntas ou sílaba que termine em consoante.” Lembramos que “gb” é uma consoante em iorubá.
Não
encontramos em nossa bibliografia nenhum exemplo de sufixos, prefixos ou
infixos. Para o plural é colocado a partícula “awon” antes da palavra que se
quer designar o plural, nos levando a crer que o iorubá não seja uma língua
aglutinadora. Cavalho (1999) diz também não haver qualquer distinção de
gênero
ex: ele/ela
= ó
ó kéré = ele/ela é pequeno (o verbo é designado pela mudança do
adjetivo)
kékéré = pequeno
Os pronomes
pessoais são: Os pronomes
possessivos / possessivos adjetivos:
Eu
|
mo / ng
|
Meu
|
mi
|
tèmi
|
||
Tu
|
o
|
Teu
|
rẹ
|
tìre, tìe
|
||
Ele/ela
|
ó
|
Seu
|
rẹ
|
tirè, tiè
|
||
Nós
|
a
|
Nosso
|
Wa
|
tiwa
|
||
Vós
|
ẹ
|
Vosso
|
Nyín
|
tinyín
|
||
Eles
|
nwón
|
Seu
|
won
|
tiwon
|
ponto
embaixo do o
O plural só aparece nos pronomes e os
verbos tem apenas uma forma invariável; adiciona-se advérbios para indicar tempo.
Exemplo:
télèri = indicação
de passado ponto embaixo do e
ó kéré télèri = ele/ela era pequeno
n- = indica futuro (provavelmente
influência do inglês)
Nas
frases temos sempre a ordem sujeito, verbo e objeto.
Exemplo: Iyá gbé àga.
A mãe leva a cadeira.
Baba gbé ade oba.
O pai
leva a coroa do rei.
Oba de ade.[5]
O rei está
com a coroa.
Percebemos
que não aparece referência ao determinante. Tanto no sujeito como no predicado
não temos um artigo acompanhando o substantivo.
A
negativa de verbos e adjetivos é feita com a palavra “Kò”.
Àkùkọ méjì Kò
só ro ni
bódi.
Dois galos não
cantam em um
terreiro.
Àkùkọkan =
um galo ( galo um – ordem inversa ao português)
Após “a”
e “e” o negador “kò” perde o “k” e a vogal “ò” é assimilada a vogal anterior.
Exemplos:
A à
mò.
Nós
não sabemos.
ẹ è mò.
Vocês não sabem.[6] (a vogal é mudada porém o tom é mantido)
Conclusão
O iorubá
é uma língua tonal, não possui os mesmos fonemas e sua estrutura em quase nada
se assemelha ao português. Porém é uma língua que chegou ao Brasil há milhares
de anos e já existem muitos empréstimos e Castro (1968) defende um estudo mais
profundo para que possamos ter uma forma padrão de escrita destes etnônimos no
Brasil. Algumas das palavras de origem iorubá já incorporadas em nosso
vocabulário:
Português
|
Iorubá
|
Abada
Iemanjá
Iyalorixá
|
Agbadá
Yemanja
Iyalorisa[7]
|
Ajayi Adekanye, professor de iorubá do Centro de línguas
Afro-Orientais da Universidade Federal da Baiha (UFBA), diz que o iorubá falado
nos terreiros da Bahia é o mesmo falado na África, porém um iorubá arcaico com
uso de palavras que já caíram em desuso (Mariano, 2000).
Percebemos que existe pouca
pesquisa sobre a língua iorubá no Brasil, e um estudo comparativo do iorubá de
hoje na África e o falado no Brasil poderia ser muito rico para um estudo
diacrônico dessa língua. A partir desses estudos perceberemos não só a
influência do iorubá no português, mas também a influência do português no
iorubá falado no Brasil.
O iorubá é ensinado hoje em escolas na Bahia. Um
bom exemplo é a escola Municipal Eugênia Anna dos Santos, onde 350 crianças
aprendem em sala de aula o português e o iorubá. Os contos africanos também são
trabalhados em sala de aula interligando as disciplinas e valorizando esta
cultura milenar que conseguiu sobreviver no Brasil.
Manter
essa tradição viva no país não foi tarefa simples. O negro sempre foi visto com
desprezo e sua cultura como inferior à européia. “Somente em 1976, na gestão do
governador Roberto Santos, as casas religiosas foram autorizadas a funcionar
legalmente”(Mariano, 2000). Antes disso os terreiros eram invadidos pela
polícia e seus adeptos espancados e presos.
Hoje a
cultura iorubá é reconhecida, ainda que com ressalvas, e a língua cada dia mais se incorpora ao
português. As novelas televisivas trazem freqüentemente elementos dessa cultura para nossas casas, mostrando o
pluralismo cultural brasileiro. O racismo contra o negro, entretanto, ainda
impera, e mesmo nas novelas sobre cultura negra poucos atores negros aparecem.[8]
No Ano Novo, é tradição dos brasileiros vestir branco e ir ao mar saudar
Iemanjá, ou seria Yemanja?
Este é um trabalho que está se iniciando.
Muitos trilhos ainda há para serem percorridos. Temos que valorizar esse povo
cuja história se mistura à nossa desde os primeiros tempos da colonização.
Gabriela de Alencar Luz é Mestre em Linguística pela Universidade Federal de Goiás
Referências
CARVALHO,
Maurício. (1999) “Esboço de Gramática Iorubá”. In http://members.nbci.com./_XMCM/mopc/ioruba.html – 23/06/2001.
CASTRO,
Yeda Pessoa. “Etnônimos Africanos e Formas Ocorrentes no Brasil.” In Revista Afro-Ásia – CEAO/UFBA, Salvador, n.6
e 7 , 1968, p. 63-81
COUTO,
Hildo Honório. “Anti-crioulo: notas sobre as comunidades de descendentes de
escravos no Brasil”. In Estudos: lingüísticos e literários, no. 13,
julho de 1992. Salvador, Universidade Federal da Bahia, Instituto de Letras,
p.91-102.
Encyclopedia
Americana.
FLORENTINO,
Manolo. Em Costas Negras: uma história do
tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro: séculos XVIII e XIX. São
Paulo, Cia. das Letras, 1997.
LUZ,
Marco Aurélio. Agadá: dinâmica da
civilização africano-brasileira. Salvador, Centro Editorial e Didático da
UFBa: Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil, 1995.
____ Cultura
Negra e Ideologia do Recalque. (2ª ed.) Salvador, Bahia, 1994.
____ Cultura
Negra em Tempos Pós-Modernos. Salvador, Edições SECNEB, 1992.
____ Do
Tronco ao Opa Exin: memória e dinâmica da tradição africana-brasileira. Salvador,
SECNEB, 1993.
MARIANO,
Agnes. “Iorubá sobrevive nos terreiros”. In Correio da Bahia, 23/7/2000.
http//www.correiodabahia.com.br/2000/07/23/noticia.asp
MUSSA,
Alberto. O Papel das Línguas Africanas na
história do português no Brasil. Rio de Janeiro, UFRJ, 1991 (Dissertação de
Mestrado).
SANTOS,
Deoscóredes M. História de um Terreiro
Nagô: Axé Opô Afonjá. São Paulo, Cathago & Forte, 1994.
VERGER,
Pierre F. Ewé: o uso das plantas na
sociedade iorubá. São Paulo, Cia das Letras, 1995.
[1] Grifo
desta autora.
Parabéns pelo artigo, muito interessante!
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