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PRODESE E ACRA



VIDA QUE SEGUE...Uma
das principais bases de inspiração do PRODESE foi a Associação Crianças Raízes
do Abaeté-Acra,espaço institucional onde concebemos composições de linguagens
lúdicas e estéticas criadas para manter seu cotidiano.A Acra foi uma iniciativa
institucional criada no bairro de Itapuã no município de Salvador na Bahia, e
referência nacional como “ponto de cultura” reconhecido pelo Ministério da
Cultura. Essa Associação durante oito anos,proporcionou a crianças e jovens
descendentes de africanos e africanas,espaços socioeducativos que legitimassem
o patrimônio civilizatório dos seus antepassados.
A Acra em parceria com o Prodese
fomentou várias iniciativas institucionais,a exemplo de publicações,eventos
nacionais e internacionais,participações exitosas em
editais,concursos,oficinas,festivais,etc vinculadas a presença africana em
Itapuã e sua expansão através das formas de sociabilidade criadas pelos
pescadores,lavadeiras e ganhadeiras,que mantiveram a riqueza do patrimônio
africano e seu contínuo na Bahia e Brasil.É através desses vínculos de
comunalidade africana, que a ACRA desenvolveu suas atividades abrindo
perspectivas de valores e linguagens para que as , crianças tenham orgulho de
ser e pertencer as suas comunalidades.
Gostaríamos de registrar o nosso
agradecimento profundo a Associação Crianças Raízes do Abaeté(Acra),na pessoa
do seu Diretor Presidente professor Narciso José do Patrocínio e toda a sua
equipe de educadores, pela oportunidade de vivenciarmos uma duradoura e valiosa
parceria durante o período de 2005 a 2012,culminando com premiações de destaque
nacional e a composição de várias iniciativas de linguagens, que influenciaram
sobremaneira a alegria de viver e ser, de crianças e jovens do bairro de
Itapuã em Salvador na Bahia,Brasil.


sábado, 1 de novembro de 2025

Ademir Barros dos Santos

 


Imagem disponível em www.portalporque.com,br


Ademir SantosAdemir é ex-mestrando em História Social pela USP, pesquisador em Ciências Sociais e produtor de pesquisas acadêmicas, especialmente sobre as práticas de exclusão e seus efeitos sociais. Estudioso de história e cultura de matriz africana, ele desenvolve, desde 2005, o curso “África – nossa história, nossa gente” como parte da extensão universitária de história, cultura e dispersão da matriz africana e do povo negro pela Universidade de Sorocaba.

Como professor, Ademir, que também é bacharel em Ciências Contábeis, faz intervenções em cursos de Direito e Filosofia para discussões sobre preconceito, racismo e discriminação, além de apresentação do pensamento teológico africano. Com ampla atuação social, ele é membro do Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra em Sorocaba, diretor do Centro Cultural Quilombinho, em Sorocaba, e coordenador da Câmara de Preservação Cultural do Núcleo de Cultura Afro-Brasileira da Universidade de Sorocaba (UNISO).

 Dentre seus estudos publicados pela UNISO estão: “Um dia da África” (2000), “Religiões – a matriz africana e seus reflexos afro-brasileiros” (2003), “Por que nós?” (2003),  e “Racismo disfarçado” (2007).  Pelo Instituto Darcy Ribeiro, algumas de suas obras publicadas foram: “O negro do Darcy”(2003) e “O negro legal” (2004). Também participou de dos documentários como “A umbanda é mogibá”, “Negros nós”, “Pernada em Sorocaba”.

 Em suas atividades de escritor e poeta, Ademir recebeu vários prêmios como o de: finalista dos concursos Depoesia III  e Depoesia IV (Sorocaba/SP) e foi vencedor do I Concurso Literário ´Meu Conto’ – Projeto Cultural Li Sopmac (Sorocaba/SP). No Por dentro da África, ele compartilha o seu conhecimento com pesquisas, artigos, poesias, Quiz e reflexões sobre esse continente de aprendizado interminável.


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Texto disponível em no blog POR DENTRO DA ÁFRICA