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PRODESE E ACRA



VIDA QUE SEGUE...Uma
das principais bases de inspiração do PRODESE foi a Associação Crianças Raízes
do Abaeté-Acra,espaço institucional onde concebemos composições de linguagens
lúdicas e estéticas criadas para manter seu cotidiano.A Acra foi uma iniciativa
institucional criada no bairro de Itapuã no município de Salvador na Bahia, e
referência nacional como “ponto de cultura” reconhecido pelo Ministério da
Cultura. Essa Associação durante oito anos,proporcionou a crianças e jovens
descendentes de africanos e africanas,espaços socioeducativos que legitimassem
o patrimônio civilizatório dos seus antepassados.
A Acra em parceria com o Prodese
fomentou várias iniciativas institucionais,a exemplo de publicações,eventos
nacionais e internacionais,participações exitosas em
editais,concursos,oficinas,festivais,etc vinculadas a presença africana em
Itapuã e sua expansão através das formas de sociabilidade criadas pelos
pescadores,lavadeiras e ganhadeiras,que mantiveram a riqueza do patrimônio
africano e seu contínuo na Bahia e Brasil.É através desses vínculos de
comunalidade africana, que a ACRA desenvolveu suas atividades abrindo
perspectivas de valores e linguagens para que as , crianças tenham orgulho de
ser e pertencer as suas comunalidades.
Gostaríamos de registrar o nosso
agradecimento profundo a Associação Crianças Raízes do Abaeté(Acra),na pessoa
do seu Diretor Presidente professor Narciso José do Patrocínio e toda a sua
equipe de educadores, pela oportunidade de vivenciarmos uma duradoura e valiosa
parceria durante o período de 2005 a 2012,culminando com premiações de destaque
nacional e a composição de várias iniciativas de linguagens, que influenciaram
sobremaneira a alegria de viver e ser, de crianças e jovens do bairro de
Itapuã em Salvador na Bahia,Brasil.


domingo, 8 de abril de 2012

PRODESE PESQUISAS:DEFESAS DE MESTRADO


Para as defesas professor Magnaldo e a professora Jackeline criaram um cenário no auditório Professor Jurandir Oliveira  no Departamento de Educação do Campus I envolto em detalhes das linguagens características africano-brasileira.

No dia 16 de março aconteceram as defesas das dissertações desdobramentos de pesquisas realizadas pelos/as pesquisadores/as do PRODESE no Departamento de Educação do Campus I da Universidade do estado da Bahia-UNEB. O professor Magnaldo Oliveira dos Santos abordou o tema “OJÓ ORÚKO: um reencontro com a ancestralidade negro africana”,e a professora Jackeline Pinto do Amor Divino o tema “ITAPUÃ: tecendo redes de alianças comunitárias através da Associação Crianças Raízes do Abaeté-ACRA”.
Integraram a banca examinadora do trabalho do professor Magnaldo, os/as professores/as: Henrique Cunha Júnior (Universidade Federal do Ceará), Ana Célia da Silva (Universidade do Estado da Bahia), Ana Rita Santiago (Universidade Federal do Recôncavo) e Cecília Soares (Universidade do Estado da Bahia).
Sobre a abordagem do tema “OJÓ ORÚKO: um reencontro com a ancestralidade negra africana”, a banca examinadora destacou a maturidade do mestrando no trato do trabalho científico acadêmico, principalmente no que se refere às proposições de linguagens voltadas para a afirmação do OJÓ ORUKÓ (O Dia do Nome), como um canal valioso para o reencontro com a ancestralidade africano-brasileira, destacando a língua yorubá como estruturante de instituições, tradições e memórias das nossas comunidades. A banca examinadora recomendou a publicação do trabalho do professor Magnaldo e o ingresso imediato no Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade da UNEB.
O tema “ITAPUÃ: tecendo redes de alianças comunitárias através da Associação Crianças Raízes do Abaeté-ACRA”, trabalho desenvolvido pela professora Jackeline Pinto do Amor Divino, foi avaliado pela banca examinadora formada pelos/as seguintes professores/as: Henrique Cunha Júnior (Universidade Federal do Ceará), Lúcia Lobato (Universidade Federal da Bahia), Ana Célia da Silva (Universidade do Estado da Bahia) e Leliana Sousa (Universidade do Estado da Bahia). O parecer emitido pela banca ressaltou também a maturidade da mestranda no trato do trabalho científico-acadêmico,principalmente no que se refere ao domínio do repertório próprio dos aspectos referentes ao direito à alteridade africano-brasileira através das histórias e memórias que constituem a diversidade cultural de Itapuã.A banca recomendou a publicação da dissertação e a criação de vídeos baseados nos resultados da pesquisa da professora Jackeline.

Da esquerda para a direita professora Jackeline,a ocentro Professor Doutor Henrique Cunha Júnior e Professor Magnaldo

Da esquerda para a direita:Professora Doutora Ana Célia da Silva,Professor Doutor Henrique Cunha Júnior,Professora Doutora Cecília Soares,Professora Doutora Ana Rita Santiago.


Público assistindo a defesa

Professor Narciso Patrocínio Diretor Presidente da ACRA prestigiando o evento ao lado da professora Jackeline.

Professor Magnaldo no momento de confraternização ao lado da professora Ana Célia.


As crianças da ACRA prestigiaram apresentaram um samba de roda organizado pela educadora da ACRA  Maristela e Sidney Argolo

Momento de confraternização

Um dos  momentos de emoção na defesa de Jackeline foi a professora e mestranda Anália Santana cantando a música "Um sorriso Negro" de D.Ivone Lara.Acompanhando a música a professora Joselita Patrocínio Priora da Irmandade do Rosário dos Pretos em Salvador e também educadora da ACRA faz um coreografia acompanhada pelas crianças da ACRA,da mestranda Jackeline(no centro feliz pelo êxito da sua defesa) e o público presente. 

3 comentários:

  1. Primeiramente quero dizer que fiquei muito feliz e emocionado com o que vi lá, nas defesas das Dissertações de Magnaldo e Jackeline! Muito forte a pulsão que emana do PRODESE. Não é a toa que desde a graduação (e lá se vão alguns anos! rsrsr) eu já compactuava com a proposta política-ideológica do PRODESE.
    Parabéns! E continuaremos plantando SEMENTES que darão RAÍZES!
    Aguardem!

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  2. Estou aqui, muito choro e o corpo todo arrepiado, revivendo saberes, sabores, memórias...Agradeço a todos que foram para as nossas defesas, agradeço a vcs que estão conosco compartilhando todas as emoções, conhecimentos, vida. Em particular a Narcimária, filha de Narciso e Januária pela generosidade, carinho, perseverança, alegria, determinação.
    Para você: "Eu apenas queria que você soubesse
    Que esta menina hoje é uma mulher
    E que esta mulher é uma menina
    Que colheu seu fruto flor do seu carinho".

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