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PRODESE E ACRA



VIDA QUE SEGUE...Uma
das principais bases de inspiração do PRODESE foi a Associação Crianças Raízes
do Abaeté-Acra,espaço institucional onde concebemos composições de linguagens
lúdicas e estéticas criadas para manter seu cotidiano.A Acra foi uma iniciativa
institucional criada no bairro de Itapuã no município de Salvador na Bahia, e
referência nacional como “ponto de cultura” reconhecido pelo Ministério da
Cultura. Essa Associação durante oito anos,proporcionou a crianças e jovens
descendentes de africanos e africanas,espaços socioeducativos que legitimassem
o patrimônio civilizatório dos seus antepassados.
A Acra em parceria com o Prodese
fomentou várias iniciativas institucionais,a exemplo de publicações,eventos
nacionais e internacionais,participações exitosas em
editais,concursos,oficinas,festivais,etc vinculadas a presença africana em
Itapuã e sua expansão através das formas de sociabilidade criadas pelos
pescadores,lavadeiras e ganhadeiras,que mantiveram a riqueza do patrimônio
africano e seu contínuo na Bahia e Brasil.É através desses vínculos de
comunalidade africana, que a ACRA desenvolveu suas atividades abrindo
perspectivas de valores e linguagens para que as , crianças tenham orgulho de
ser e pertencer as suas comunalidades.
Gostaríamos de registrar o nosso
agradecimento profundo a Associação Crianças Raízes do Abaeté(Acra),na pessoa
do seu Diretor Presidente professor Narciso José do Patrocínio e toda a sua
equipe de educadores, pela oportunidade de vivenciarmos uma duradoura e valiosa
parceria durante o período de 2005 a 2012,culminando com premiações de destaque
nacional e a composição de várias iniciativas de linguagens, que influenciaram
sobremaneira a alegria de viver e ser, de crianças e jovens do bairro de
Itapuã em Salvador na Bahia,Brasil.


domingo, 14 de julho de 2013

AKPALÔ NOSSA HISTÓRIA:COMPONDO ESPAÇOS DE REFLEXÕES


 
“AKPALÔ as linguagens africano-brasileiras no currículo da Educação Infantil”,é o tema da pesquisa desenvolvida pela professora Rosângela Accioly Lins Correia,no âmbito do PRODESE.A pesquisa sob a orientação da Professora Narcimária Luz,procura analisar as bases conceituais que estruturam os discursos que abordam a Educação Infantil no Brasil, e neles, o conceito totalitário e uno  de criança/infância. Uma das  referências que provocaram a pesquisa, é o documento do MEC que estabelece as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil.
Através do discurso da Razão de Estado encontrado nas Diretrizes, iremos fomentar reflexões e debates que promovam a superação do recalque às alteridades civilizatórias que constituem nossa identidade nacional, bem como, propor modos de pensar a Educação Infantil e  práticas pedagógicas que afirmem o direito à alteridade das crianças brasileiras.

 
Professora Rosângela Accioly
 
 Alguns desdobramentos do projeto aconteceram no primeiro semestre de 2013,como a oficina ARTE E SENSIBILIDADE no dia 3 de maio, na Escola Municipal do Loteamento Santa Julia em Itinga, município de Lauro de Freitas,a oficina Arte e Sensibilidade, um dos desdobramentos do projeto “Akpalô Nossa História”de autoria da professora Rosângela Accioly Lins Correia pesquisadora do PRODESE- Programa Descolonização e Educação. A oficina contou com a colaboração do artista plástico Menelaw Sete. Na sua trajetória reconhecida internacionalmente, o artista baiano Menelaw  Sete  recebeu prêmios na França e Itália.
 
 
Oficina Arte e Sensibilidade contou com a presença do Secretário de Educação em Lauro de Freitas Edmilson Pereira, Professora Rosângela Accioly, Menelaw Sete, Diretora do Departamento Pedagógico Vânia Pessoa.
 
Oficina Arte e Sensibilidade contou com a presença de Nicole Accioly, da Vice-Diretora Marilene Silvestre e da Diretora Luzinete Sales.  
 
O projeto Akpalô Nossa História, recebeu o prêmio Orirerê Cabeças Iluminadas em Curitiba organizado pelo Centro Cultural Humaitá, Secretaria de Estado da Educação, Secretaria Municipal de Educação de Curitiba, Fórum Permanente de Educação para as Relações Étnico-raciais, Conselho Municipal e Estadual de Educação.
 
Em 24 de maio de 2013,a professora Rosângela foi a Curitiba receber o Prêmio Orirerê,e na oportunidade participou de  debates,palestras realizou palestra e oficinas divulgando o projeto de sua autoria.
Também participou da Mesa Redonda intitulada “Intelectuais Negras Descolonizando a Educação” que recebeu a professora do município de Lauro de Freitas Márcia Cristina da luz Santana de Santana da faculdade de ciências humanas da Paraíba/UNASUR.
 




Professora Rosângela Accioly integrou  a Mesa Redonda Intelectuais Negras Descolonizando a Educação.
 
 
Marlei Presidente e Zelador Cultural Zelador Candieiro do Centro Cultural Humaitá,Professora Rosângela Accioly e a Professora
Marli Peron, da CERDE - SEED.
 
"Força Trans-formadora dos Caminhos das Histórias e Culturas Afro-brasileiras e Africanas" foi a oficina de contação de histórias ministrada pelas professoras Ria de Cássia e Rosângela Accioly .Nesta oficina,foram promovidas vivências com histórias e mitos afro-brasileiros e indígenas, e através do artigo "Casa Grande Senzala e Kilombos: Qual o Território do Currículo dos Cursos de Formação de Professores?" de Narcimária Luz, 2001publicado no do Sementes Caderno de Pesquisaas professoras fizeram uma discussão teórica.
Ainda como desdobramento do projeto AKPALÔ de autoria da pesquisadora Rosângela Accioly,acontecerá no dia17 de julho às 19hs, no Centro de Cultura Mãe Mirinha de Portão, km 7,5 em Lauro de Freitas,palestra com a Professora  Eliane Cavalleiro abordando o tema “Perspectivas e Discussões nos 10 anos da Lei 10.639.03”.

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