Para acompanhar essa reflexão e homenagear todas as comunidades brasileiras que têm a terra como um legado precioso e inestimável, vamos apelar para o samba de Paulinho da Viola e Hermínio Belo de Carvalho. Desejamos que as mensagens aqui reunidas, possam contribuir na aprendizagem de modos e formas de viver, para além do projeto urbano da acumulação de bens e capital que vem tragando o nosso direito de viver com, e através do reconhecimento da natureza.
SEI LÁ NÃO SEI...
Composição: Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho
Vista assim do alto
Mais parece um céu no chão
Sei lá,Em Mangueira a poesia fez um mar, se alastrou
E a beleza do lugar, pra se entender
Tem que se achar
Que a vida não é só isso que se vê
É um pouco mais
Que os olhos não conseguem perceber
E as mãos não ousam tocar
E os pés recusam pisar
Sei lá não sei...
Sei lá não sei...
Não sei se toda beleza de que lhes falo
Sai tão somente do meu coração
Em Mangueira a poesia
Num sobe e desce constante
Anda descalça ensinando
Um modo novo da gente viver
De sonhar, de pensar e sofrer
Sei lá não sei, sei lá não sei não
A Mangueira é tão grande
Que nem cabe explicação
http://letras.terra.com.br/paulinho-da-viola/282506/
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