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PRODESE E ACRA



VIDA QUE SEGUE...Uma
das principais bases de inspiração do PRODESE foi a Associação Crianças Raízes
do Abaeté-Acra,espaço institucional onde concebemos composições de linguagens
lúdicas e estéticas criadas para manter seu cotidiano.A Acra foi uma iniciativa
institucional criada no bairro de Itapuã no município de Salvador na Bahia, e
referência nacional como “ponto de cultura” reconhecido pelo Ministério da
Cultura. Essa Associação durante oito anos,proporcionou a crianças e jovens
descendentes de africanos e africanas,espaços socioeducativos que legitimassem
o patrimônio civilizatório dos seus antepassados.
A Acra em parceria com o Prodese
fomentou várias iniciativas institucionais,a exemplo de publicações,eventos
nacionais e internacionais,participações exitosas em
editais,concursos,oficinas,festivais,etc vinculadas a presença africana em
Itapuã e sua expansão através das formas de sociabilidade criadas pelos
pescadores,lavadeiras e ganhadeiras,que mantiveram a riqueza do patrimônio
africano e seu contínuo na Bahia e Brasil.É através desses vínculos de
comunalidade africana, que a ACRA desenvolveu suas atividades abrindo
perspectivas de valores e linguagens para que as , crianças tenham orgulho de
ser e pertencer as suas comunalidades.
Gostaríamos de registrar o nosso
agradecimento profundo a Associação Crianças Raízes do Abaeté(Acra),na pessoa
do seu Diretor Presidente professor Narciso José do Patrocínio e toda a sua
equipe de educadores, pela oportunidade de vivenciarmos uma duradoura e valiosa
parceria durante o período de 2005 a 2012,culminando com premiações de destaque
nacional e a composição de várias iniciativas de linguagens, que influenciaram
sobremaneira a alegria de viver e ser, de crianças e jovens do bairro de
Itapuã em Salvador na Bahia,Brasil.


quinta-feira, 24 de abril de 2014

UMA BREVE HISTÓRIA DO POVO IORUBÁ

Por Gabriela de Alencar Luz

             O iorubá está entre as línguas conhecidas como línguas  sudanesas e é classificada dentro do grupo Niger- Congo do ramo Kwa da Costa Ocidental da África (Castro,1968).
 Esta língua é falada hoje na Nigéria por cerca de vinte milhões de pessoas. Não é a única língua usada neste país, onde mais de 300 línguas das famílias Afro-asiática e Nigero-congolês são faladas ( Encyclopédia Americana,2000). A língua oficial da Nigéria é o Inglês, porém o iorubá, o ibo e o hausa são as línguas usadas por 90% da população. Os diferentes grupos lingüísticos possuem religiões diferentes e até mesmo uma política e economia diferentes e normalmente o nome das línguas coincide com o nome dos povos que as falam.




Representação de Oni Ife, rei de Ife, cidade original do povo ioruba.

O iorubá está entre um dos maiores “clans” da Nigéria já tendo sido um dos maiores e mais fortes reinos antes de 1000 d.c.. ( Encyclopédia Americana,2000) O ioruba é ensinado nas escolas na região ocidental do país e embora não seja a língua oficial da Nigéria é usada na imprensa nessa região. O iorubá possui inúmeras variações dialetais e de pronúncia. Existem dois principais dialetos, o da região de Oyo e o da cidade dos Lagos (Castro, 1968). O iorubá também é falado no Benin oriental (antigo Daomé), onde existem 590.000 falantes, sendo a segunda língua mais falada neste país, superada apenas pelo Fon.  
Foi na guerra entre o Reino de Daomé (Fon) e Oyo (Iorubá) no séc. XVI que os Portugueses começaram a compra de escravos, na verdade prisioneiros de guerra, trazidos para o “novo mundo”. Conhecida como a Costa da escravidão na Zona do ouro, muitos reinos passaram a viver apenas do tráfico escravista, deixando de lado o cultivo da terra.
No mapa (Anexo 1) podemos perceber como eram divididos estes reinos entre 1750 e 1830.
Segundo Florentino (1997:23) “entre os séculos XVI e XIX, 40% dos quase 10 milhões de africanos importados pelas Américas desembarcaram em portos brasileiros.(...) Estes números sugerem uma organicidade ímpar entre o Brasil e a África, pois, entre nós, mais do que em qualquer outra parte, possuir escravos significava basicamente conviver[1] com africanos.”  
            As línguas africanas chegaram ao Brasil com os africanos escravizados. Segundo Castro (1968), os papéis oficiais referentes ao tráfico foram destruídos por ordem do então ministro da fazenda Rui Barbosa, em 1890, perdendo-se ricas informações etno-históricas.
             Tentando um pouco desse resgate, Mussa (1991) nos mostra um quadro com o percentual de africanos embarcados para o Brasil, a partir das zonas de embarque. O autor não esclarece, porém, a nação de origem desses povos ou de sua língua, já que os portos de embarque não podem servir de referência:
   
Zonas         Séculos
XVI
XVII
XVIII
XIX
Zona da Guiné (Senegal-Costa do Marfim)
55%
20%
3%
10%
Zona de ouro – Benin (Gana – Nigéria)
5%
10%
30%
30%
Zona Equatorial (Camarões – Gabão)
5%
5%
3%
10%
Zona Congo- Angola ( Congo- Angola)
35%
60%
60%
40%
Zona Contra- Costa ( Moçambique)
-
5%
4%
10%

            Notamos o crescimento constante de africanos embarcados na Zona do ouro. Nos século XVIII e XIX essa é a segunda maior zona exportadora, só sendo ultrapassada pela Congo-Angola.
            Estes africanos vinham de regiões variadas e  muito diversificadas lingüisticamente. Muitos destes falantes acabaram por aprender o português. “A depender da posição social do escravo houve também diferentes graus de aprendizagem da língua. Os escravos domésticos tendiam a abandonar a língua materna, porém os negros novos e escravos rurais tinham o português apenas como uma língua  de intercurso com a sociedade branca.” (Mussa, 1992 p. 148).
        
           


                             Orixá Exu, patrono da comunicação, da língua e da linguagem. 
     Escultura de M.A. Luz

  No Brasil, o iorubá é falado sobretudo  na Bahia, sendo muito utilizado nos terreiros de “candomblé”. O iorubá, como percebemos é uma língua muito antiga e de tradição oral, tendo sido grafada pela primeira vez no século XIX por etnólogos britânicos (Verger,1995). Para Mariano (2000) “Duas características da civilização iorubá auxiliaram especialmente a manutenção da língua: a importância da oralidade – que desenvolve bastante a memória- e a sobrevivência da religião africana na Bahia, em cujos rituais a palavra falada é elemento fundamental.” Na cultura iorubá, o axé, energia, poder e força, só é passado pela palavra pronunciada e não escrita.
           


Escultura em bronze de casal unido pela corrente, símbolo da sociedade Ogboni que reúne lideranças das instituições que detém os poderes masculinos e femininos.

Segundo Luz (1995) a religião do povo iorubá se destaca no culto as forças cósmicas (o culto dos orixás) e o culto dos ancestrais. Lembramos que outras religiões negras também são cultuadas no Brasil, como o culto dos vuduns de origem fon, o culto dos inkice de origem congo-Angola e a umbanda de origem nos reinos do império do Congo.
            O culto aos orixás nos remete à criação do homem na cultura iorubá. Conta-se que Obatalá chamou os orixás para procurar a matéria prima adequada para a confecção do homem. Depois de muito procurar, encontraram a lama. Porém esta começou a chorar quando lhe tiraram um pedaço. Iku foi o único orixá a ter coragem de levar a lama a Obatalá. Obatalá concordou que a lama era a matéria prima ideal e deu a Iku a responsabilidade de restituir à lama os pedaços arrancados. Com essa responsabilidade Iku passou a ser o orixá Morte. (Luz,1995:52).
        Os orixá mais conhecidos nos terreiros brasileiros são: Exu, Ogun, Oxóssi, Ossãiyn, Xangô, Oyá, Oxum, Iemanjá, Nanã Buruku, Obaluaiê, Oxumaré, Oxalá e Oba. Muitas das músicas cantadas nos terreiros em iorubá representam os feitos dos orixás ou os homenageiam. A exemplo temos a cantiga a Nanã Buruku:

Nanã Olu Odo

Omo nilé korajô
Na Iku re e
Omo nilé Korajô
Nanã funfun lél’korajô
Nã Iku re e
Omo nilé Korajô
Karajô, Karajô

Nanã deusa da fonte
Filha dos donos da terra (os espíritos mortos, os ara-orun)
Não partirá
Nanã é Morte
Filha dos donos da terra, não partirá
Não partirá, não partirá.” (Luz, 1995:83)

            Pierre Verger (1995) ressalta a importância do canto na cultura iorubá como um dos mecanismos de transmissão de conhecimento. Para Mariano (Jornal da Bahia, 2000) “o principal veículo de transmissão dos valores e da linguagem iorubá foi e continua sendo a religião – entoando seus cânticos de saudação aos orixás, muitos baianos tornaram-se bilíngües.”
            No culto aos ancestrais temos três categorias: os Esa, culto àqueles que se destacaram em vida por servir à sua comunidade; as Iya-mi Agba, mães ancestrais, e o Egungun, culto aos ancestrais masculinos . Nestes cultos os cânticos em iorubá também são de extrema importância . Vamos nos ater ao culto Egungun pois aqui a língua iorubá  não aparece apenas no cântico .
            Os Egun são habitantes da terra (espíritos) e possuem uma classificação conforme sua ancianidade. Os mais novos Alapurio, não falam, os Aparaka também  não falam e se comunicam pelos mais velhos os Egun Agba ou Baba-Egun que se comunicam com os vivos em iorubá .
            “A voz de um Egun é um atributo especial pois a sua palavra sagrada pronunciada[2] tem  poder de realização, revelação, e força de lei” (Luz, 1995:102)
            Percebemos aqui, mais uma vez a força da língua oral iorubá na religião deste povo. Juana Elbein (in Mariano, Correio da Bahia, 2000), ressalta que o conhecimento na cultura iorubá é transmitido oralmente em cantigas, frases, poemas, lendas e parábolas. E assim podemos compreender um pouco como esta língua se perpetuou, quase intacta em nosso país até os dias de hoje.
  
     Iwin Igi
 O espírito da árvore, escultura de Mestre Didi, representação da    ancestralidade. 
Mestre Didi escreveu o livro Yoruba Tal Qual se Fala, pioneiro na  divulgação escrita da língua ioruba.

A estrutura da língua Iorubá

           O iorubá é uma língua tonal, isto é uma língua que “se apóia na freqüência, nas variações de altura da voz (tom laríngeo), proveniente do número de vibrações das cordas vocais por segundo.” (Castro 1968:73). No lugar do acento tônico ou de intensidade entre sílabas acentuadas ou não, encontramos o abaixamento e a elevação da vogal como traço fônico distintivo.
            Os tons variam em alto, médio e baixo e são representados pelos sinais diacríticos de agudo e grave usados na língua portuguesa. O uso desses sinais são comuns no ensino do iorubá, mesmo na Nigéria. (Castro 1968).
                                       Ex:   á – Tom alto
                                               a – Tom médio
                                               à – Tom baixo
            Podemos perceber a função distintiva do tom nas seguintes palavras:
                   · ara  =  corpo                      · du  =  correr
                   · ará  =  parente                   · dú  =  preso
                   · arà  =  trovão                    · dù  =  procurar
            Em Santos (1994:141) encontramos uma tabela para o entendimento da pronúncia do ioruba com referência ao tom. (Anexo 3)
Os Fonemas e sua representação gráfica:
Vocóides:
/a /
  / ɛ
/ e / 
/ ɪ
/ o /
/ ɔ/
/ ʊ/
a
e
i
o
u

Contóides e semivocóides:
/b/
/d/
/f/
/g/
/gb/
/h/
/ʤ/
/k/
/l/
b
d
f
g
gb
h
j
k
l
/m/
/n/
/kp/
/r/
/s/
/š/
/ t /
/ ʊə/
/ ɪə/
m
n
p
r
s
t
w
y

Alguns pares mínimos:[3]
/ a /    -    / o /

/ara/ - corpo
/aro/ - nome
/ ɛ /       -     / ɔ/
/a š ɔ/ - roupa
/a š ɛ/ energia, poder
/ I /      -    / ɔ/
/ ʤI /  -  despertar
/ ʤ ɔ/ - dançar
/ ɛ / - / I / - / a / 
/ osɛ / - semana
/osɪ/ - esquerda
/ osa / - nome de um odu-ifá
/ e /   - / ɔ/ - / ʊ/
/ode/- fora, rua
/odɔ/- rio
/odʊ/ -posição dos búsios
/ b / -  / d /

/ baba / - pai

/ bada / - título sacerdotal
/ b /  - / gb /
/ egba / - povo dá Nigéria
/ eba / - pirão com água e farinha


            Morfologia e Sintaxe:
            Segundo Carvalho (1999) “as sílabas em iorubá lembram o chinês, pois são constituídas de ou apenas uma vogal ou de uma consoante mais uma vogal. Não é possível duas consoantes juntas ou sílaba que termine em consoante.” Lembramos que “gb” é uma consoante em iorubá.
            Não encontramos em nossa bibliografia nenhum exemplo de sufixos, prefixos ou infixos. Para o plural é colocado a partícula “awon” antes da palavra que se quer designar o plural, nos levando a crer que o iorubá não seja uma língua aglutinadora. Cavalho (1999) diz também não haver qualquer distinção de gênero
ex: ele/ela = ó
      ó kéré = ele/ela é pequeno    (o verbo é designado pela mudança do adjetivo)
      kékéré = pequeno
Os pronomes pessoais são:         Os pronomes possessivos /   possessivos adjetivos:

Eu

mo / ng

Meu
mi

tèmi
Tu
o

Teu
r

tìre, tìe
Ele/ela
ó

Seu
r

tirè, tiè
Nós
a

Nosso
Wa

tiwa
Vós

Vosso

Nyín

 

tinyín

Eles
nwón

Seu
won

tiwon
ponto embaixo do o
         O plural só aparece nos pronomes e os verbos tem apenas uma forma invariável; adiciona-se advérbios para  indicar tempo.
Exemplo:
                     télèri  = indicação de passado          ponto embaixo do e
                     ó kéré télèri = ele/ela era pequeno
                     n- = indica futuro (provavelmente influência do inglês)
                     mo nlsÉkò lolá = eu vou para Lagos amanhã[4]   ponto embaixo do s e do o
            Nas frases temos sempre a ordem sujeito, verbo e objeto.
            Exemplo:        Iyá            gbé        àga.
                            A mãe            leva     a cadeira.
                                  Baba        gbé          ade            oba.
                              O pai        leva          a coroa    do rei.
                                 Oba        de           ade.[5]
                           O rei         está  com a coroa.
            Percebemos que não aparece referência ao determinante. Tanto no sujeito como no predicado não temos um artigo acompanhando o substantivo.
            A negativa de verbos e adjetivos é feita com a palavra “Kò”.
         Àkùkọ   méjì     Kò    só    ro      ni       bódi.
        Dois galos  não  cantam    em   um  terreiro.
         Àkùkkan  =  um galo ( galo um – ordem inversa ao português)
            Após “a” e “e” o negador “kò” perde o “k” e a vogal “ò” é assimilada a vogal anterior. Exemplos:
            A     à       mò.
          Nós  não  sabemos.
            è    mò.
        Vocês não sabem.[6]  (a vogal é mudada porém o tom é mantido)

Conclusão
            O iorubá é uma língua tonal, não possui os mesmos fonemas e sua estrutura em quase nada se assemelha ao português. Porém é uma língua que chegou ao Brasil há milhares de anos e já existem muitos empréstimos e Castro (1968) defende um estudo mais profundo para que possamos ter uma forma padrão de escrita destes etnônimos no Brasil. Algumas das palavras de origem iorubá já incorporadas em nosso vocabulário:
                                
Português
Iorubá
Abada
Iemanjá
Iyalorixá
Agbadá
Yemanja
Iyalorisa[7]
           
Ajayi Adekanye, professor de iorubá do Centro de línguas Afro-Orientais da Universidade Federal da Baiha (UFBA), diz que o iorubá falado nos terreiros da Bahia é o mesmo falado na África, porém um iorubá arcaico com uso de palavras que já caíram em desuso (Mariano, 2000).
Percebemos que existe pouca pesquisa sobre a língua iorubá no Brasil, e um estudo comparativo do iorubá de hoje na África e o falado no Brasil poderia ser muito rico para um estudo diacrônico dessa língua. A partir desses estudos perceberemos não só a influência do iorubá no português, mas também a influência do português no iorubá falado no Brasil.
             O iorubá é ensinado hoje em escolas na Bahia. Um bom exemplo é a escola Municipal Eugênia Anna dos Santos, onde 350 crianças aprendem em sala de aula o português e o iorubá. Os contos africanos também são trabalhados em sala de aula interligando as disciplinas e valorizando esta cultura milenar que conseguiu sobreviver no Brasil.
            Manter essa tradição viva no país não foi tarefa simples. O negro sempre foi visto com desprezo e sua cultura como inferior à européia. “Somente em 1976, na gestão do governador Roberto Santos, as casas religiosas foram autorizadas a funcionar legalmente”(Mariano, 2000). Antes disso os terreiros eram invadidos pela polícia e seus adeptos espancados e presos.
            Hoje a cultura iorubá é reconhecida, ainda que com ressalvas,  e a língua cada dia mais se incorpora ao português. As novelas televisivas trazem freqüentemente elementos  dessa cultura para nossas casas, mostrando o pluralismo cultural brasileiro. O racismo contra o negro, entretanto, ainda impera, e mesmo nas novelas sobre cultura negra poucos atores negros aparecem.[8] No Ano Novo, é tradição dos brasileiros vestir branco e ir ao mar saudar Iemanjá, ou seria Yemanja?
             Este é um trabalho que está se iniciando. Muitos trilhos ainda há para serem percorridos. Temos que valorizar esse povo cuja história se mistura à nossa desde os primeiros tempos da colonização.

Gabriela de Alencar Luz é Mestre em Linguística pela Universidade Federal de Goiás

Referências 

CARVALHO, Maurício. (1999) “Esboço de Gramática Iorubá”. In http://members.nbci.com./_XMCM/mopc/ioruba.html – 23/06/2001.
CASTRO, Yeda Pessoa. “Etnônimos Africanos e Formas Ocorrentes no Brasil.” In Revista Afro-Ásia – CEAO/UFBA, Salvador, n.6 e 7 , 1968, p. 63-81
COUTO, Hildo Honório. “Anti-crioulo: notas sobre as comunidades de descendentes de escravos no Brasil”. In Estudos: lingüísticos e literários, no. 13, julho de 1992. Salvador, Universidade Federal da Bahia, Instituto de Letras, p.91-102.
Encyclopedia Americana.
FLORENTINO, Manolo. Em Costas Negras: uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro: séculos XVIII e XIX. São Paulo, Cia. das Letras, 1997.
LUZ, Marco Aurélio. Agadá: dinâmica da civilização africano-brasileira. Salvador, Centro Editorial e Didático da UFBa: Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil, 1995.
____  Cultura Negra e Ideologia do Recalque. (2ª ed.) Salvador, Bahia, 1994.
____  Cultura Negra em Tempos Pós-Modernos. Salvador, Edições SECNEB, 1992.
____  Do Tronco ao Opa Exin: memória e dinâmica da tradição africana-brasileira. Salvador, SECNEB, 1993.
MARIANO, Agnes. “Iorubá sobrevive nos terreiros”. In Correio da Bahia, 23/7/2000. http//www.correiodabahia.com.br/2000/07/23/noticia.asp
MUSSA, Alberto. O Papel das Línguas Africanas na história do português no Brasil. Rio de Janeiro, UFRJ, 1991 (Dissertação de Mestrado).
SANTOS, Deoscóredes M. História de um Terreiro Nagô: Axé Opô Afonjá. São Paulo, Cathago & Forte, 1994.
VERGER, Pierre F. Ewé: o uso das plantas na sociedade iorubá. São Paulo, Cia das Letras, 1995.
[1] Grifo desta autora.
[2] Grifo desta autora
[3] Exemplos tirados de Santos (1994) e transcritos por esta autora.
[4] Exemplos de Carvalho
[5] Exemplos encontrados em Santos (1994:145)
[6]  Exemplos dados em Carvalho
[7] Exemplos dados em Santos (1994:93-104)
[8] Sobre este tópico ver LUZ , M. Cultura Negra e Ideologia do recalque.Salvador, Secneb,1994.

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