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PRODESE E ACRA



VIDA QUE SEGUE...Uma
das principais bases de inspiração do PRODESE foi a Associação Crianças Raízes
do Abaeté-Acra,espaço institucional onde concebemos composições de linguagens
lúdicas e estéticas criadas para manter seu cotidiano.A Acra foi uma iniciativa
institucional criada no bairro de Itapuã no município de Salvador na Bahia, e
referência nacional como “ponto de cultura” reconhecido pelo Ministério da
Cultura. Essa Associação durante oito anos,proporcionou a crianças e jovens
descendentes de africanos e africanas,espaços socioeducativos que legitimassem
o patrimônio civilizatório dos seus antepassados.
A Acra em parceria com o Prodese
fomentou várias iniciativas institucionais,a exemplo de publicações,eventos
nacionais e internacionais,participações exitosas em
editais,concursos,oficinas,festivais,etc vinculadas a presença africana em
Itapuã e sua expansão através das formas de sociabilidade criadas pelos
pescadores,lavadeiras e ganhadeiras,que mantiveram a riqueza do patrimônio
africano e seu contínuo na Bahia e Brasil.É através desses vínculos de
comunalidade africana, que a ACRA desenvolveu suas atividades abrindo
perspectivas de valores e linguagens para que as , crianças tenham orgulho de
ser e pertencer as suas comunalidades.
Gostaríamos de registrar o nosso
agradecimento profundo a Associação Crianças Raízes do Abaeté(Acra),na pessoa
do seu Diretor Presidente professor Narciso José do Patrocínio e toda a sua
equipe de educadores, pela oportunidade de vivenciarmos uma duradoura e valiosa
parceria durante o período de 2005 a 2012,culminando com premiações de destaque
nacional e a composição de várias iniciativas de linguagens, que influenciaram
sobremaneira a alegria de viver e ser, de crianças e jovens do bairro de
Itapuã em Salvador na Bahia,Brasil.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

INTECAB ORIGENS



                                      Símbolo da IIª COMTOC e do INTECAB


O QUE É  INTECAB
 Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira

ORIGEM
O Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira-INTECAB, é resultado de um longo processo e emergiu como necessidade nacional , decorrente do intenso movimento internacional promovido pela Conferência Mundial da Tradição dos Orixá e Cultura -COMTOC. Esse processo desenvolveu-se no início da década de 1980, quando chefes religiosos da África , América do Norte , América do Sul (incluindo o Brasil) e Caribe reuniram-se em New York , no Caribbean Cultural Center. Estiveram presentes no Encontro Deóscoredes Maximiliano dos Santos , o Mestre Didi, Alapini do Culto aos Eguns; o então Reitor da Universidade de Ilê Ifé(Nigéria), Wande Abimbolá; o Ougan Vodun do Haiti Max Bauvoir; o Babalawô Lucumi de Cuba, Julito Collazo; e com a colaboração da Presidente do Caribbean Cultural Center, Marta Vega (EUA) e a Coordenadora Geral da Sociedade de Estudos das Culturas e da Cultura Negra no Brasil-SECNEB , Juana Elbein dos Santos (Brasil).


Ougan Max Beauvoir, Reitor Wande Abimbola, Babalawo Julito Collaso, Alapini Deoscoredes M. dos Santos.
Foto: Acervo M.A.Luz

Nessa ocasião foi discutida a possibilidade de intercâmbio a nível mundial da tradição dos Orixá e sua cultura , assumindo esse Encontro de New York importância histórica de iniciar o processo contra a fragmentação da religião de origem africana no mundo. Os líderes religiosos decidiram promover Conferências internacionais , as COMTOCS, Conferência Mundial da Tradição dos Orixá e Cultura, para dar continuidade ao processo de unificação. Logo em 1981, realizou-se em Ilê Ifé na Nigéria, a Iª COMTOC, organizada pelo Departamento de Leitura e Língua Africana da Universidade de Ifé , com apoio do Caribbean Cultural Center e da Sociedade de Estudos das Culturas e da Cultura Negra no Brasil-SECNEB.
No final da Conferência foi recomendado a realização da próxima em Salvador Bahia.


Na foto Oba Okunade Sijuwade Olubuse II o ooni Ife o rei de Ife que fez a saudação de abertura.
Acervo; M. A. Luz

Mestre Didi Alapini faz pronunciamento durante a abertura da Iª Comtoc.
Foto Marco Kalish
Acervo: M.A. Luz


Reitor Wande Abimbola de Universidade de Ifé saúda representantes da delegação brasileira, Iya Bido de Iyemanja e Elefunde Juana Elbein dos Santos.
Foto: Marco Kalish
Acervo: M. A. Luz

                           Reunião preparatória para IIª Comtoc realizada na sede da SECNEB

A IIª COMTOC foi realizada no Brasil em 1983 e trouxe para a Bahia os mais expressivos líderes religiosos e intelectuais ligados ao culto dos orixá no mundo.
Essa Conferência aconteceu no Centro de Convenções de Salvador .
Os comite organizadores Internacional e Nacional recepcionaram as delegações visitantes. Destaque do comite internacional para o reitor Wande Abimbola, Marta Moreno Vega do Caribean Culture and Arts Center e Mestre Didi Alapini, Moli Haiye de Trinidad y Tobago, dentre outros. No comite nacional destaque para Mestre Didi Alapini, Stella Azevedo Iyalorixá nile Axé Opo Afonja, Everaldo Duarte Abajigan do kerebetan Bogun, Edivaldo Brito Ogan, Juana E. dos Santos Elefunde, Marco Aurélio Luz Elebogi ambos do ilê Axipa, dentre outros.

                               Mesa de abertura da IIª COMTOC em Salvador.
                                                  Foto Arthur Ikissima
                                                  Acervo:  M. A. Luz
                                                                         

Personalidades presentes no auditório do Centro de Convenções;Iyalorixa Jitolu Mãe Hilda também inspiradora do bloco Afro Ilê Aiye, Oba dos EUA, e o Ogan Otun  Jagun Professor Abade de Oliveira do Ile Iya Nasô
Foto: Arthur Ikissima
Acervo M. A. Luz

Elejibo rei de Ejibo faz uma saudação as delegações presentes na IIª COMTOC
Foto: Arthur Ikissima
Acervo: M.A. Luz

Visita das delegações aos ile Axé. No popular Gantuá, ile Oxóssi a presença de Iya Bido de Iyemanja e o célebre escultor Fakeiye dentre outros.
Foto: Arthur Ikissima
Acervo M.A. Luz

Oje Aureliano, iya alejo Nigéria, Elefunde Juana E. dos Santos, Otun Oju Oba Marco Aurélio Luz, Reitor Wande Abimbola do Comite Internacional, Iyalorixá Rute de Souza, okurin alejo Venezuela,
Mestre Didi Alapini do Comite Internacional, Oje Amilton, Oje Elejibe Eurico, okurin alejo Nigéria. Visita a Mini Comunidade Oba Biyi, experiência de vanguarda de Educação Pluricultural.
Foto: Acervo M.A. Luz

Já a IIIª COMTOC teve sede em  New York, em 1986 , no Hunter College, com representantes dos EUA, Caribe, África e uma numerosa e expressiva delegação do Brasil.

Mestre Didi Alapini do comite Internacional e Stella Azevedo Iyalorixa Odé Kaiyode chefe da delegação brasileira na exposição individual de esculturas no Shambourg Center no Harlem durante a IIIª Comtoc em Nova York.
Foto: Acervo M. A. Luz

 A participação da delegação brasileira foi um dos pontos altos da IIIª COMTOC, tendo seus integrantes contribuído com 38 comunicações escritas, ilustrações de dança e música sacras, concerto de percussão, exposição coletiva de artistas plásticos e uma exposição individual de esculturas do Mestre Didi, no Schambourg Center.

Everaldo Duarte Abajigan, Marco Aurélio Luz Otun Oju Oba, Mestre Didi Alapini, Nivaldo Hupsel Dewey Adewalu Oluwo. Mesa de Comunicações.
Foto: Acervo M. A. Luz

Integrantes da delegação brasileira, Marco Aurélio Luz Otun Oju Oba, Stella Azevedo Iyalorixa Odé Kaiyode Everaldo Duarte Abajigan, Clyde Morgan Ogan Obatala.
Foto: Acervo M. A. Luz.

CRIAÇÃO:
A criação do INTECAB foi proposta no Brasil após a IIIª COMTOC, durante o Iº Encontro Nacional da Tradição dos Orixá e Cultura, realizado em Salvador , no Ilê Axé Opô Afonjá , em agosto de 1987, coordenado por Mãe Stella Azevedo e o Alapini, Mestre Didi.


Manoel Costa Dirigente do Terreiro de Pai Adão no Recife, Mestre Didi Alapini, Doné Nicinha Gamo Lokosi do kerebetan Bogun. no Iº Encontro Nacional da Tradição dos Orixa e Cultura.
Foto: Acervo M.A. Luz


Iyalorixa Ode Kaiyode Mãe Stella, Iya Silvia de S. Paulo, Oba Are Antonio Olinto, Alagba Domingos dos Santos, Alapini Mestre Didi.
Foto: Acervo M. A. Luz

                                           Mesa de Comunicações
                                      Foto: acervo M.A. LUZ

O Encontro contou com a participação de expressivos representantes dos diversos estados brasileiros.A proposta de criação do Instituto INTECAB foi encaminhada para discussão , reflexão e sugestões aos representantes dos estados participantes.
Naquela ocasião foi apresentado uma primeira proposta de estatuto, cujo teor em determinado ponto gerou debates entre as delegações presentes.A discussão centrou-se em se o INTECAB deveria ou não abranger a tradição afro-brasileira e seus desdobramentos, aí incluída a Umbanda e outras correlatas, desde que mantivessem a preservação de seus princípios originais afro-brasileiros.
Essa polêmica gerou alegações de Mãe Stella Iyalorixá do ilê Axé Opô Afonjá para pronunciar uma carta de renúncia ao cargo de coordenadora da reunião, que então foi transferida de local e continuou na sede da Sociedade de Estudos das Culturas e da Cultura Negra no Brasil –SECNEB , agora novamente  a reunião ficou com  a coordenação de Deóscoredes Maximiliano dos Santos , Mestre Didi, Alapini,Sacerdote  Supremo do Culto aos Ancestrais, e continuou com as  demais delegações que acordaram com a continuidade da concretização do INTECAB.
Nesse 1º Encontro Nacional da Tradição dos Orixá e Cultura decidiu-se a criação do Conselho Religioso Nacional, que voltou a reunir-se em outubro de 1987, com representantes de cada estado, decidindo-se pela criação do Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira –INTECAB e sua instalação da coordenação nacional na Bahia. Ao mesmo tempo, foram criadas coordenações regionais em cada um dos estados fundadores,que são: Pernambuco, Rio de Janeiro, Maranhão e Minas Gerais.Posteriormente foram criadas as coordenações estaduais de São Paulo , Pará,Sergipe e Paraíba.

Siwaju boletim do INTECAB

Objetivo:

O objetivo principal do INTECAB é preservar os valores espirituais,culturais e científicos da religião tradicional africana no Brasil e seus desdobramentos, aprofundando o intercâmbio nacionalmente e internacionalmente.
A instância superior do INTECAB é o Conselho Religioso, integrado por altos dignatários das comunidades-terreiro da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Maranhão, Pernambuco, São Paulo, Pará,Sergipe e Paraíba.
Em 1988 foi realizado o Encontro Nacional do INTECAB com participação da SECNEB.


            O Encontro Nacional foi realizado no Centro de Convenções de Salvador.
                 Foto: Acervo M.A. Luz

                            Exposição de arte sacra no Centro de Convenção
                                Foto: Acervo M. A. Luz


                                    Escultura Gelede do culto as Mães Ancestrais
                                   Foto: M. A. Luz


No Centro de Convenções de Salvador a delegação de Pernambuco apresentou os tambores Bata do Terreiro de Pai Adão que estavam escondidos desde a perseguição policial.
Foto: Acervo M. A. Luz

O Coordenador do Conselho Religioso é o Alapini Deóscoredes Maximiliano dos Santos , o mestre Didi,Sacerdote Supremo do Culto aos Ancestrais, e um dos sete membros fundadores do 1º Comitê Internacional da COMTOC. A partir da sua organização,outros estados brasileiros tiveram seus representantes incorporados ao INTECAB.
Para o INTECAB não cabe , no contexto das Américas, pretender superar ou fragmentar as diversas manifestações religiosas herdadas ou emergentes da vertente africana sem pretender interferir ou misturar essas variáveis da religião tradicional africana-resultante dos diferentes territórios e nações de origem africana e de posteriores elaborações sócio-históricas.O INTECAB propõe absoluto respeito a essa diversidade,sem estabelecimento de hegemonia de nenhuma nação ou das diversas expressões dentro da religião africana.Seu lema: União na Diversidade.


                                     Encontro Nacional do INTECAB em Pernambuco
                                     Foto: Acervo M. A. Luz

                                Encontro Nacional do INTECAB no Centro de Convenções em Recife.
                              Foto: Acervo M. A. Luz

O INTECAB não é uma instituição religiosa de caráter litúrgico,embora composta em sua maioria por integrantes da comunalidade espiritual africano-brasileira, que visam a preservação, continuidade e expansão dos valores da tradição, propondo-se a atuar através de aprofundamentos  teológicos e litúrgicos, a expansão cultural através de intercâmbios e de trocas de  experiências. O INTECAB é um Instituto de caráter deliberativo.
Representantes de S. Paulo, Comissão de Cultura, representante de Minas Gerais que apresentou um Código de Ética, e representantes do Maranhão. Reunião do INTECAB.
Foto acervo: M. A. Luz
A estratégia do INTECAB não possui caráter punitivo,mas sim, de apoiar os valores genuínos  que constituem as culturas e religiões africano-brasileiras.


A Coordenação da Bahia recebeu a visita da Sra. Diop esposa do eminente cientista Sheik Anta Diop do Senegal.
                                           Foto: Acervo M. A. Luz

ORGANIZAÇÃO

O órgão superior do INTECAB é o Conselho Religioso Nacional, que congrega dois representantes dos Conselhos Regionais, mais o coordenador e vice-coordenador nacional  e membros fundadores.
Este órgão estabelece as diretrizes fundamentais de atuação dinâmica do INTECAB com base nos seus princípios e nas suas normas estatutárias e regimentais, refletindo de forma coletiva sobre os problemas que afetam a cultura e a tradição africano-brasileira.
O Conselho Consultivo, estabelece as relações entre o Conselho Religioso e as Comissões Executivas.As Comissões são: Ciência e Cultura, Inter-Comunidade, Comunicação e Relações Públicas, além das secretarias Financeira e de Administração.
As comissões executam as propostas de ação oriundas dos Encontros Nacionais e Estaduais, ocasião em que interagem o Conselho Religioso e as Comissões através da plenária do Conselho consultivo que possui representantes em cada Coordenação Estadual.
O INTECAB foi legalizado e registrado como Sociedade Civil sem fins lucrativos , no 2º Cartório de registro Civil das pessoas Jurídicas , em Salvador.

 Membros da Coordenação Nacional:
Coordenador Nacional
Deoscoredes Maximiliano dos Santos Mestre Didi, Alapini
Vice – Coordenador
Everaldo Duarte, Abajigan
 Representante do Conselho Consultivo Nacional
Marco Aurélio Luz, Oju Oba e Elebogi
Comissão de Ciência e Cultura
Juana E. dos Santos, Elefunde
Comissão de Inter Comunidade
Raidalva Santos, Iyalorixá
Secretaria Financeira e Administração
Carlos Octávio Cardoso, Ogan

Fonte: Boletim Siwaju do INTECAB











sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Lideranças Indígenas Dirigem Carta ao Presidente



Por Carolina Linhares | Folhapress


Quem não é indígena não pode sugerir ou ditar regras de como devemos nos comportar ou agir em nosso território e em nosso país. Temos capacidade e autonomia para falar por nós mesmos", escrevem lideranças indígenas em carta ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). 
O texto assinado pelos povos povos Aruak Baniwa e Apurinã, do Amazonas, pede que Bolsonaro cumpra com suas promessas de dialogar e respeitar a democracia -"estamos organizados com lideranças e povos capazes de diálogo com o presidente". 
As lideranças classificam como "ação ditatorial" as medidas tomadas pelo governo em relação à política indigenista. Bolsonaro retirou da Funai a demarcação de terras indígenas e o licenciamento ambiental de empreendimentos que possam atingir povos indígenas. As atribuições passam ao Ministério da Agricultura. 
"Essa prática já aconteceu no passado na história Brasileira como uma tentativa agressiva de nos dizimar", diz a carta. Segundo o texto, os indígenas têm 13% do território nacional e não 15%, como diz o presidente. Afirmam ainda que isso foi o que restou de uma terra antes 100% indígena. "Não somos nós que temos grande parte do território Brasileiro, mas os grandes latifundiários, ruralistas, agronegócios, etc que possuem mais de 60% do território."
Para Marcos Apurinã, Bonifácio José e André Baniwa, que assinam a carta, o argumento de vazio demográfico, usado por Bolsonaro para questionar a extensão das terras demarcadas, é "velho e falso". 
"Serve apenas para justificar medidas administrativas e legislativas que são prejudiciais aos povos indígenas. As nossas terras nunca são vazios demográficos. Foram os indígenas que ajudaram a proteger as fronteiras brasileiras na Amazônia", afirma a carta. 
"Não estamos nos zoológicos, senhor presidente, estamos nas nossas terras, nossas casas, como senhor e como quaisquer sociedades humanas que estão nas suas casas, cidades, bairros", diz o texto. É uma referência à fala de Bolsonaro de que os índios não deveriam viver isolados, como se estivessem em um zoológico. Porém, rever a política de não-contato adotada pela Funai hoje preocupa especialistas indigenistas. 
"Não aceitamos mais política de integração, política de tutela e não queremos ser dizimados por meios de novas ações de governo [...]. Queremos continuar sendo indígenas, com direito a nossa identidade étnica, assim como somos brasileiros."
As lideranças indígenas também questionam o discurso de Bolsonaro de que os indígenas são manipulados por ONGs, afirmando que as políticas públicas é que são "ineficientes, insuficientes e fora da realidade". 
A carta lembra ainda o papel das terras indígenas para preservação da biodiversidade, purificação do ar, proteção ambiental, "promovendo constantes chuva com qual as plantações e agronegócios da região do sul e sudeste são beneficiadas".

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Matéria extraída do Bahia Notícias em 04/01/2019 
Disponível em https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/24965-em-carta-a-bolsonaro-liderancas-indigenas-pedem-dialogo-e-criticam-medidas.html


segunda-feira, 7 de janeiro de 2019