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PRODESE E ACRA



VIDA QUE SEGUE...Uma
das principais bases de inspiração do PRODESE foi a Associação Crianças Raízes
do Abaeté-Acra,espaço institucional onde concebemos composições de linguagens
lúdicas e estéticas criadas para manter seu cotidiano.A Acra foi uma iniciativa
institucional criada no bairro de Itapuã no município de Salvador na Bahia, e
referência nacional como “ponto de cultura” reconhecido pelo Ministério da
Cultura. Essa Associação durante oito anos,proporcionou a crianças e jovens
descendentes de africanos e africanas,espaços socioeducativos que legitimassem
o patrimônio civilizatório dos seus antepassados.
A Acra em parceria com o Prodese
fomentou várias iniciativas institucionais,a exemplo de publicações,eventos
nacionais e internacionais,participações exitosas em
editais,concursos,oficinas,festivais,etc vinculadas a presença africana em
Itapuã e sua expansão através das formas de sociabilidade criadas pelos
pescadores,lavadeiras e ganhadeiras,que mantiveram a riqueza do patrimônio
africano e seu contínuo na Bahia e Brasil.É através desses vínculos de
comunalidade africana, que a ACRA desenvolveu suas atividades abrindo
perspectivas de valores e linguagens para que as , crianças tenham orgulho de
ser e pertencer as suas comunalidades.
Gostaríamos de registrar o nosso
agradecimento profundo a Associação Crianças Raízes do Abaeté(Acra),na pessoa
do seu Diretor Presidente professor Narciso José do Patrocínio e toda a sua
equipe de educadores, pela oportunidade de vivenciarmos uma duradoura e valiosa
parceria durante o período de 2005 a 2012,culminando com premiações de destaque
nacional e a composição de várias iniciativas de linguagens, que influenciaram
sobremaneira a alegria de viver e ser, de crianças e jovens do bairro de
Itapuã em Salvador na Bahia,Brasil.


quarta-feira, 30 de outubro de 2019

ACRA PARTICIPA DA SEMANA MUNIZ SODRE


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Aconteceu em  abril de 2012 na Escola de Comunicação da Universidade Federal do  Rio de Janeiro, debates temáticos e minicursos voltados para a obra do comunicólogo, escritor, e um dos mais importantes pensadores da atualidade, o professor doutor Muniz Sodré.


Autor de 36 livros, sua obra se caracteriza pelo ecletismo das temáticas e dos gêneros, tanto nas teorizações sobre comunicação quanto a continuidade da tradição afro-brasileira em abordagens eminentemente originais abordando sempre o impacto da tecnologia nos contextos sociais. No que se refere aos gêneros, Muniz se destaca além das narrativas científicas e filosóficas, pelos contos e romances.
Agora o que mais sobressai na sua obra é que ele sempre se mantém ligado ao seu solo de origem, a cultura e a sociabilidade da Bahia, Salvador e o recôncavo que se constituem na seiva que alimenta suas criações.
A ACRA esteve representada pela presença de seu presidente o professor Narciso José do Patrocínio, da professora Narcimária C. do Patrocínio Luz, dos colaboradores Marco Aurélio Luz, Maurício do Patrocínio Luz e Marcelo do Patrocínio Luz.
A professora doutora Narcimária Luz da UNEB integrou a mesa de palestras livres juntamente com a professora Nizia Villaça da ECO/UFRJ e Marcio Tavares professor emérito da UFRJ-ECO tendo como mediadora a professora Raquel Paiva ECO/UFRJ.
“O Chão, a Roda e o Samba, Contribuições de Muniz Sodré para a Educação” foi o titulo da comunicação da professora Narcimária que ressaltou na obra de Muniz a presença simbólica do contexto de origem, a arkhé de onde se lança a preocupação teórica caracterizada por sua inserção comunitária, ele é Oba Aresa, integrante do corpo dos Oba do Ilê Axé Opô Afonjá, e por estar familiarizado com os códigos e repertórios da cultura afro-baiana.


Raquel Paiva, Muniz Sodré, Márcio Tavares, Narcimária Luz nas homenagens na ECO UFRJ
Imagem: Acêrvo M.A Luz



Ela ressaltou então a importância da obra de Muniz para se perceber os paradigmas culturais que atravessam o sistema de ensino e os problemas aí advindos com referência aos contextos pluriculturais e as diversas formas e sistemas de comunicação existentes especificamente no Brasil. A partir daí, de uma abordagem que transcende e empiria, é possível procurar soluções para uma educação que contemple nossa riqueza cultural principalmente no que se refere ao continuo civilizatório africano-brasileiro, como aconteceu, por exemplo, com a experiência de educação pluricultural a Mini Comunidade Oba Biyi e que inspira a ACRA, ponto de cultura e seus trabalhos universitários de modo geral.
Ela citou diversos livros de Muniz que concorreram para seu “tour de point” seu novo ponto de partida nas elaborações sobre educação, principalmente “O MONOPOLIO DA FALA” e “SAMBA O DONO DO CORPO”.
A professora Nizia Villaça comentou os aspectos da obra literária de Muniz, seus contos e romances, que se destacam por serem envoltos pelas dimensões de regionalidade que se projetam em dimensões universais. Dentre seus livros ela comentou “SANTUGRI” e “O BICHO QUE CHEGOU EM FEIRA” que alude aos tempos da ditadura. O que caracteriza o seu “approach” literário de é o humor e a alegria, que na obra de Muniz possui também status de categoria filosófica.
O professor emérito Márcio Tavares admirou a quantidade e a qualidade da obra e interpretou que o pensamento de Muniz possui fortes bases filosóficas principalmente de Kant e Aristóteles. De Kant o pensamento de indagar o que está por detrás da pergunta o paradigma que a sustenta. De certa forma é essa a inspiração também de Foucault e de outros pensadores, mas em Muniz a influência de Aristóteles principalmente da “ÉTICA” vai remetê-lo ao contexto de onde nunca saiu o seu lugar de morada de “demeure” de permanência. É o “ethos” o costume, os valores, a maneira de ser e de viver em determinado lugar. O lugar onde alguém já disse, “a alegria é a prova dos nove”...


ALGUMAS OBRAS DE MUNIZ SODRÉ









terça-feira, 29 de outubro de 2019

MUNIZ SODRÉ, IMORTAL DA ACADEMIA DE LETRAS DA BAHIA

 Gildeci de Oliveira Leite

Indubitavelmente, o currículo do Obá de Xangô do Ilê Axé Opô Afonjá, Muniz Sodré, o credencia a ocupar uma das cadeiras da Academia de Letras da Bahia (ALB), da Academia Brasileira de Letras ou de outras academias, que assim desejem. Professor universitário, jornalista, sociólogo, tradutor, escritor, pesquisador, candomblecista o baiano da cidade de São Gonçalo dos Campos é o mais novo imortal da ALB. Eleito no dia de Santo Antônio, 13 de junho deste ano, o também filho de Xangô irá ocupar a cadeira de número 33, sucedendo a escritora Mãe Stela de Oxóssi, sua Mãe de Santo.



Ile Ase Opo Afonja 1977 confirmação do Otun Oba Aresa Muniz Sodré e do Osi Oju Oba Marco Aurélio Luz. Na imagem Iyalorixá Ode Kaiyode Mãe Stella, Alapini ati Asogba Mestre Didi, Iyawo Asogba Juana Elbein dos Santos, Oba Onikoiy Dorival Caymi, e a Iya Kekere Mãe Pinguinho.
Foto: Michel Loeb
Acervo M. A. Luz


O ex-presidente da Fundação Biblioteca Nacional possui graduação em Direito pela Universidade Federal da Bahia (1964), mestrado em Sociologia da Informação e Comunicação – Université de Paris IV (Paris-Sorbonne) (1967) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978), além de ser Livre-Docente em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Imagem disponível na internet
Como se não bastasse os diversos títulos acadêmicos, o Obá Muniz Sodré, portanto ministro de Xangô, é leitura obrigatória em discussões sobre afro-brasilidades e comunicação, por exemplo.


Simpósio Internacional de Baianidade  2015 NA UNEB.
Acervo M.A.Luz
Sodré, que em 2015 participou pela segunda vez do Simpósio Internacional de Baianidade (SINBAIANIDADE), na oportunidade ao lado de Marco Aurélio Luz (UFBA), Jaime Sodré e Raimundo Sodré, é autor de dezenas de livros e artigos científicos, também possui produção literária com romances e contos, notabilizando-se cientista e artista da palavra. Ainda entre as diversas expertises de nosso mais novo escolhido da ALB, deve-se lembrar seu domínio de idiomas como o alemão, inglês, espanhol, francês, italiano, russo e iorubá. Declinar, aqui, todo o currículo do Pai Muniz Sodré, como é chamado pela comunidade Afonjá, ocuparia boa parte de todo nosso prestigiado jornal.

SINBaianidade  UNEB Seabra 2013
Imagem; Acervo M.A.Luz

Certamente, tão importante quanto reafirmar as credenciais de um dos comendadores do SINBAIANIDADE, é festejar a escolha e parabenizar a ALB por entender a necessidade da permanência da energia de Xangô Afonjá entre seus membros. Xangô, como anunciado por Édison Carneiro, é o patrono dos intelectuais, exercendo patronato em todos os territórios do saber. Toda a comunidade negra brasileira festeja o reconhecimento a Muniz Sodré. Todas e todos que entendem o valor dos trabalhos intelectual e artístico festejam a escolha do, agora, duplamente imortal. Primeiro imortal por ser um ministro do Rei Xangô, em seguida conduzido por Xangô à imortalidade da ALB. É bem provável, que acima dos presentes na posse de Muniz Sodré, os orixás e a ancestralidade ocupem as cadeiras para verem um dos seus sendo condecorado. Batas e anáguas estarão sobre nossas cabeças!


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Gildeci de Oliveira Leite é escritor, professor da UNEB, sócio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia
Publicado em 07.07.2019 no jornal A Tarde

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

CENTRO DE ESTUDOS DAS POPULAÇÕES AFRO-INDO- AMERICANAS- CEPAIA

     

Por Narcimária Luz

Sede do Cepaia no Largo do Carmo

O CEPAIA foi outra iniciativa que nasceu para sensibilizar o debate, encorajar novas formas de pensar, insistir na criatividade e propor horizontes epistemológicos que dessem as gerações sucessoras possibilidades de exercer o direito à sua alteridade civilizatória.
Esse espaço institucional de natureza transdisciplinar foi proposto em 1996 para estabelecer canais de convivência acadêmica entre professores-pesquisadores das Universidades Estaduais da Bahia e da Bowie State University.Pensávamos em fomentar estudos, pesquisas e outras atividades alicerçadas nos valores civilizatórios dos povos indígenas e africanos das Américas e Caribe.
A Bowie State University fica em Maryland nos Estados Unidos e foi fundada em 1865.É uma das instituições americanas que preserva desde a sua origem vínculos com as questões e interesses das populações afro-americanas.


Através de um acordo de cooperação internacional entre o Governo do Estado da Bahia e a Bowie State University, foi possível desenhar os objetivos e metas do CEPAIA inclusive as necessidades necessárias para o espaço físico que iria abrigar o projeto
Os objetivos e metas que delineamos para o CEPAIA na sua proposição original eram: estimular uma rede de relações e intercâmbios com lideranças comunitárias, pesquisadores e instituições voltadas para a afirmação e expansão dos valores que constituem os patrimônios civilizatórios dos povos indígenas e povos africanos presente nas Américas e Caribe;
Encontro no Cepaia(1999) reunindo pesquisadoras dos Estados Unidos e pesquisadoras da Uneb
Elaborar e divulgar conhecimentos que contemplassem as alteridades civilizatórias que constituem a formação social dos povos das Américas; estimular a revisão e a crítica das arquiteturas conceituais de bases etnocêntricas que sobredeterminam o recalque e que impedem uma verdadeira compreensão das sociedades contemporâneas nas Américas; desestabilizar os obstáculos teórico-ideológicos que constituem falsas percepções oriundas de desdobramentos coloniais e neocoloniais; constituir um espaço caracterizadamente transdisciplinar do qual emergisse indagações, debates, estudos, pesquisas, cursos, publicações, atividades lúdico-estéticas que investissem continuamente na afirmação dos valores dessas civilizações; 
Encontro no Cepaia(1999) reunindo pesquisadoras e pesquisadores da Uneb

Identificar alternativas que compatibilizassem as indagações sobre o passado e o presente das populações indígenas e africanas nas Américas e Caribe considerando as discussões sobre as temáticas das agendas contemporâneas; agregar líderes comunitários, estudiosos/as e pesquisadores/as que pudessem contribuir com participações criativas visando à superação dos valores neocoloniais e das práticas discriminatórias, enfatizando com originalidade os valores civilizatórios dessas civilizações milenares;

Encontro no Cepaia(1999) reunindo pesquisadoras e pesquisadores da Uneb e Ufba

Apoiar e estimular projetos de pesquisas que desenvolvessem temas e questões relacionadas a essas populações e seus contínuos de civilização nas Américas e Caribe;estabelecer um espaço de interlocução multinstitucional, centrado na promoção e difusão do conhecimento originário dessas civilizações; fomentar e otimizar ações e estratégias que desencadeassem a institucionalização de políticas públicas atendendo as diversas singularidades que caracterizam a realidade da população afro-brasileira, especialmente a baiana.



                  Aspecto do salão de conferências e debates
Delineados os objetivos e metas do CEPAIA, dedicamo-nos ao longo de seis meses com a ajuda de arquitetos designados pela CONDER a procurar no Centro Histórico de Salvador uma casa que atendesse o projeto que elaboramos.
Finalmente, encontramos uma casa com as características que respondiam as proposições delineadas para o Centro no Largo do Carmo.

Vista da Baía de Todos os Santos na varanda do Cepaia
No dia 08 de maio de 1998 o CEPAIA foi inaugurado e na ocasião realizamos o Seminário Pluralidade Cultural nas Sociedades Contemporâneas com professores/pesquisadores brasileiros e da Bowie State University.
Em fevereiro de 1999, a Secretaria de Educação transfere para a UNEB, o CEPAIA que passa a integrar o patrimônio da Universidade 

domingo, 13 de outubro de 2019

FESTIVAL AWON ESÓ


Osetuwa escultura de Marco Aurélio Luz

Por Narcimária Luz

FESTIVAL AWON ESÓ
Uma boa lembrança no contexto desse texto foi o Festival Awon Esó que traduzindo do yorubá para o português significa Frutos do PRODESE também foi outro momento importante. Em 2005 completamos sete anos e comemoramos através de múltiplas linguagens. Não poderíamos deixar de comentar que todo o cerimonial do mosaico de linguagens africano-brasileiras que organizamos foi conduzido pela professora e pesquisadora do PRODESE Edileuza Penha de Souza atualmente atuando como docente na Universidade de Brasília-UNB.
Tomamos todo o hall de entrada do Departamento de Educação do Campus I, corredor e também o auditório Caetano Veloso (hoje Teatro UNEB). 
Toda a efervescência de linguagens comunitárias inundou esses espaços. Reunimos um público de escolas públicas do Cabula, Itapuã, Mata Escura e dos Dendezeiros.


       Publicações com as obras dos artistas escultores e pintor e pintora



                       Esculturas de Marco Aurélio Luz



                                       Pintura de Ronaldo Martins

Pintura de Januz, Januária Correia do Patrocínio

Abrimos com uma bela exposição de artes plásticas com esculturas em madeira de Marco Aurélio Luz e telas de Ronaldo Martins e Januária Patrocínio.

O público pode assistir ao auto-coreográfico “Porque Oxalá usa Ekodidé”, adaptado da obra literária de Deoscoredes Maximiliano dos Santos, Mestre Didi, realizada com alunos da 5ª série do Colégio da Polícia Militar bairro dos Dendezeiros, no contexto do projeto AGBON: arte, beleza e sabedoria ancestral africana coordenado pelo professor Ronaldo Martins e produção Nicolai Brito.



Outro auto-coreográfico foi “Odé o Caçador” também adaptado da obra literária de Deoscoredes Maximiliano dos Santos, Mestre Didi, dramatizado pelo Grupo Odeart sob a coordenação da professora Janice de Sena Nicolin.


Também tivemos a participação valiosa do Hip-Hop com o Grupo Atitude Black. 

”As Ganhadeiras de Itapuã” sob a coordenação de Amadeu Alves e Jenner Sena.



 A Roda de Capoeira com as crianças da Associação Crianças Raízes do Abaeté-ACRA.


Outra atividade importante foi a Mesa abordando o tema do “Do Mundo fechado ao Universo Infinito” da obra de Alexandre Koyré. Compôs a Mesa Marco Aurélio Luz, Dalmir Francisco, José Carlos Limeira e Landê Onawale Munzanzu.
Culminando as comemorações dos sete anos, a equipe PRODESE foi homenageada com o poema da professora e pesquisadora prodesiana Edivânia Maria Barros Lima
Prodese sete letras
Prodese sete rimas
Prodese sete histórias
PRODESE: Programa Descolonização e Educação
Hoje aqui festejado em vida e canção
Esse PRO de Prodese
Me soa como um “para” um “rumo a”
E o DESE de Prodese?
DESE deve ter vindo mesmo de DESEjo
Ou de DESEnho
Que não se pinta na objetividade
Mas que se risca na subjetividade
na criatividade
E por que não dizer, na “comunalidade”?!
Mas para não me estender
Porque a festa não é minha:
E já querendo encerrar:
Prodese aqui, ali e acolá
Prodese talvez seja isso mesmo
Um bem-estar que não quer
Deixar de ESTAR
E que veio para ficar.
Outra iniciativa

                                         Frutos:
                                   Foto Narcimária Luz



sábado, 5 de outubro de 2019

DAYÓ, AFIRMANDO A ALEGRIA SOCIOEXISTENCIAL EM COMUNALIDADES AFRICANO-BRASILEIRAS.





Por Narcimária Luz
projeto de extensão "Dayó: afirmando a alegria socioexistencial em comunalidades africano-brasileiras". foi concebido  em 2005. 
Em yorubá, DAYÓ significa criar, expandir alegria e apelamos para a língua yorubana pela necessidade de afirmarmos institucionalmente a presença do continuum africano nas Américas, no Brasil e, de modo especial, na Bahia, realçando a importância dessas tradições milenares na constituição de comunalidades que primam em estabelecer modos de expansão dos valores e linguagens que marcam profundamente a formação social brasileira.

Festival Afrobrasileiro de Arte da Acra(2009)
Crianças da Acra encenam o auto Coreográfico Itapuã e a Canção do Infinito de autoria de Narcimária Luz

Exposição de Marco Aurélio Luz no Festival de Afrobrasileiro da Acra em 2009
Da esquerda para a direita Aparecida dos Santos Iyá Egbé do Ilê Asipá e o escultor Marco Aurélio Luz

Criar alegria expandi-la em todas as territorialidades inundadas pela dinâmica socioexistencial das comunalidades tradicionais da Bahia, que representam pólos de tradição e estruturação da nossa identidade, criar alegria especialmente no contexto do PRODESE, refere-se ao conjunto de iniciativas sociopolíticas que assegurem às populações o direito à existência plena e à alteridade, qualidade de vida, e o acesso às condições jurídicas que otimizem o exercício da sua cidadania. 

Festival Afrobrasileiro de Arte da Acra(2009)
Crianças da Acra encenam o auto Coreográfico Itapuã e a Canção do Infinito de autoria de Narcimária Luz


Esclarecemos que cidadania, na abordagem do projeto, vai além do significado limitado da episteme dos direitos humanos, passando a incluir e contemplar identidades e valores de outros contextos civilizatórios.

A equipe PRODESE, através dessas atividades do DAYÓ, vem realizando iniciativas importantes no campo da diversidade cultural em algumas territorialidades do Brasil, interior da Bahia e Região Metropolitana de Salvador, a saber: Associação Cultural dos Amigos do Ilê Asé Oyá Tolá na cidade de Candeias na Passagem dos Teixeiras(2005), 

Batizado de Capoeira da Acra 2005

Associação Crianças Raízes do Abaeté (um dos Pontos de Cultura reconhecidos pelo Ministério da Cultura em Salvador) que fica no bairro de Itapuã com a mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade Jackeline Pinto do Amor Divino e as recém- graduandas em Pedagogia Rosângela Accioly Lins Correia, Paula Grejainin e Daniela Cidreira;

Festival Afrobrasileiro de Arte da Acra(2009)
   Grupo de Teatro ODEART com jovens do bairro do Cabula sob a coordenação da Professora Janice de Sena Nicolin;


ODEART

ODEART

Cordel das Cri-onças nas escolas municipais do bairro de Sussuarana com o professor Márcio Nery e Sérgio Bahialista; AGBON: arte, beleza e sabedoria ancestral africana coordenado pelo professor Ronaldo Martins no bairro dos Dendezeiros,

Banda de Congo Mirim em Cariacica no Espírito Santo com a professora Edileuza Penha de Souza(2005-2006).
Gostaríamos de destacar com orgulho que o nosso projeto de extensão Dayó:compartilhando a alegria socioexistencial em comunalidades africano-brasileiras participou da 8ª Edição do Prêmio ITAÚ UNICEF 2009 e fomos indicados dentre os 1.917 projeto inscritos como semifinalistas no Prêmio com o DAYÓ em Itapuã no âmbito da Associação Crianças Raízes do Abaeté.
Festival Afrobrasileiro de Arte da Acra(2009)

Isso é significativo porque legitima todos esses esforços que há muito vimos realizando ,ou seja,erguer proposições socioeducativas a partir do patrimônio de valores e linguagens das nossas comunalidades.



Festival Afrobrasileiro de Arte da Acra(2011) 

O blog da Associação Crianças Raízes do Abaeté contém informações relevantes sobre a presença do DAYÓ nessa organização e conta um pouco das nossas alegrias em Itapuã.:http://blogdoacra.blogspot.com/

O professor e artista Ronaldo Martins expõe trabalhos em evento do PRODESE

O PRODESE também se destaca no campo das artes plásticas com alguns dos seus integrantes realizando exposições de esculturas e pinturas de âmbito nacional e internacional.