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PRODESE E ACRA



VIDA QUE SEGUE...Uma
das principais bases de inspiração do PRODESE foi a Associação Crianças Raízes
do Abaeté-Acra,espaço institucional onde concebemos composições de linguagens
lúdicas e estéticas criadas para manter seu cotidiano.A Acra foi uma iniciativa
institucional criada no bairro de Itapuã no município de Salvador na Bahia, e
referência nacional como “ponto de cultura” reconhecido pelo Ministério da
Cultura. Essa Associação durante oito anos,proporcionou a crianças e jovens
descendentes de africanos e africanas,espaços socioeducativos que legitimassem
o patrimônio civilizatório dos seus antepassados.
A Acra em parceria com o Prodese
fomentou várias iniciativas institucionais,a exemplo de publicações,eventos
nacionais e internacionais,participações exitosas em
editais,concursos,oficinas,festivais,etc vinculadas a presença africana em
Itapuã e sua expansão através das formas de sociabilidade criadas pelos
pescadores,lavadeiras e ganhadeiras,que mantiveram a riqueza do patrimônio
africano e seu contínuo na Bahia e Brasil.É através desses vínculos de
comunalidade africana, que a ACRA desenvolveu suas atividades abrindo
perspectivas de valores e linguagens para que as , crianças tenham orgulho de
ser e pertencer as suas comunalidades.
Gostaríamos de registrar o nosso
agradecimento profundo a Associação Crianças Raízes do Abaeté(Acra),na pessoa
do seu Diretor Presidente professor Narciso José do Patrocínio e toda a sua
equipe de educadores, pela oportunidade de vivenciarmos uma duradoura e valiosa
parceria durante o período de 2005 a 2012,culminando com premiações de destaque
nacional e a composição de várias iniciativas de linguagens, que influenciaram
sobremaneira a alegria de viver e ser, de crianças e jovens do bairro de
Itapuã em Salvador na Bahia,Brasil.


domingo, 21 de novembro de 2010

ANGOLA JANGA! VIVA ZUMBI!

PÁSSARO MENSAGEIRO DA LIBERDADE
TELA DE JANUÁRIA PATROCÍNIO

PARABÉNS JORGE!


Viva Zumbi!

Por Marco Aurélio Luz

Escutando atentamente o conteúdo da música de autoria de Jorge Benjor em homenagem a Zumbi dos Palmares, procuramos realçar as referências que são feitas aos povos africanos que instituíram o quilombo. Muito antes do tráfico escravista europeu, esses povos compunham o antigo império do Congo. A letra alude também, a uma princesa que é exposta num leilão. A essa afronta a libertação vem “quando Zumbi chegar”.
Mas a liberdade que Zumbi representa, não é uma categoria vazia nem se restringe a escapar ao flagelo da escravidão mas sobretudo, trata-se de devolver o lugar de princesa, rei e rainha africanos na “Angola Janga” o nome pelo qual era chamado por seus integrantes, o quilombo dos Palmares. Convém destacar, que quilombo era o nome dado aos acampamentos militares da guerra de movimento para o combate as tropas dos portugueses realizados pela rainha Ginga Ngola Kiluanji do reino do Ndongo.
Assim, a Angola Janga estabelece a reposição de uma nova territorialização de continuidade, das identidades livres, religiosas, étnicas e sócio-culturais.
A liberdade de manter íntegras suas linguagens próprias e seus valores que emergem do fluxo contínuo do processo de civilização africano no Brasil e nas Américas, honrando a memória de seus ancestrais.

Um comentário:

  1. Zumbi, rei dos palmares
    Rei da minha cabeça
    Do encanto do meu pensar
    Para todos que o mereça
    POis todos são seus guerreiros
    Depois de ti, os pioneiros
    Pra que o mundo nunca te esqueça

    Salve Zumbi Rei!

    Intér + v!

    Sérgio Bahialista

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