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PRODESE E ACRA



VIDA QUE SEGUE...Uma
das principais bases de inspiração do PRODESE foi a Associação Crianças Raízes
do Abaeté-Acra,espaço institucional onde concebemos composições de linguagens
lúdicas e estéticas criadas para manter seu cotidiano.A Acra foi uma iniciativa
institucional criada no bairro de Itapuã no município de Salvador na Bahia, e
referência nacional como “ponto de cultura” reconhecido pelo Ministério da
Cultura. Essa Associação durante oito anos,proporcionou a crianças e jovens
descendentes de africanos e africanas,espaços socioeducativos que legitimassem
o patrimônio civilizatório dos seus antepassados.
A Acra em parceria com o Prodese
fomentou várias iniciativas institucionais,a exemplo de publicações,eventos
nacionais e internacionais,participações exitosas em
editais,concursos,oficinas,festivais,etc vinculadas a presença africana em
Itapuã e sua expansão através das formas de sociabilidade criadas pelos
pescadores,lavadeiras e ganhadeiras,que mantiveram a riqueza do patrimônio
africano e seu contínuo na Bahia e Brasil.É através desses vínculos de
comunalidade africana, que a ACRA desenvolveu suas atividades abrindo
perspectivas de valores e linguagens para que as , crianças tenham orgulho de
ser e pertencer as suas comunalidades.
Gostaríamos de registrar o nosso
agradecimento profundo a Associação Crianças Raízes do Abaeté(Acra),na pessoa
do seu Diretor Presidente professor Narciso José do Patrocínio e toda a sua
equipe de educadores, pela oportunidade de vivenciarmos uma duradoura e valiosa
parceria durante o período de 2005 a 2012,culminando com premiações de destaque
nacional e a composição de várias iniciativas de linguagens, que influenciaram
sobremaneira a alegria de viver e ser, de crianças e jovens do bairro de
Itapuã em Salvador na Bahia,Brasil.


sábado, 12 de novembro de 2011

3º SEMINÁRIO NACIONAL DE AFRICANIDADES E AFRODESCENDÊNCIA – FORMAÇÃO DE PROFESSORES 2012



"As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino da História da África e Cultura Afrobrasileira, oriundas da Lei 10.639/03 (que obriga o ensino da temática citada em todas as escolas), a Lei 11.645/08 (que altera o texto da anterior, incluindo a obrigatoriedade da História e Culturas Indígenas), associadas ao Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino da História da África e Cultura Afrobrasileira e para a Educação das Relações Etnicorraciais são documentos que redirecionam a práxis pedagógica nas instituições de ensino em todo o país atualmente.
Nesse contexto, emerge a necessidade da formação continuada de educadores de todas as áreas e modalidades para o entendimento dessas novas orientações, que estão sendo acompanhadas por um articulado sistema: núcleos de pesquisadores das Instituições de Ensino Superior, associações de pesquisadores negros, órgãos de governos federal, estaduais e municipais, manifestações de movimentos sociais e entidades civis. Sabe-se, entretanto, que as iniciativas ainda não respondem a demanda existente.
As edições do SEMINÁRIO NACIONAL DE AFRICANIDADES E AFRODESCENDÊNCIA – FORMAÇÃO DE PROFESSORES sempre enfocaram a formação dos profissionais da Educação, visando a divulgação e renovação das temáticas e abordagens sobre a experiência de povos negros na sociedade brasileira, desse modo promovendo atualização das práticas educacionais de seus participantes. Na primeira versão desse evento formativo, ocorrido em Fortaleza (CE), priorizou-se o tema Formação de Professores para a Educação das Relações Etnicorraciais; no segundo, em Vitória (ES), abordaram-se as Histórias de Vida. Em 2012, sua terceira edição propõe em Salvador (BA) a reunião de um público interessado no estudo da Estética e Tecnologias Negras."

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