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PRODESE E ACRA



VIDA QUE SEGUE...Uma
das principais bases de inspiração do PRODESE foi a Associação Crianças Raízes
do Abaeté-Acra,espaço institucional onde concebemos composições de linguagens
lúdicas e estéticas criadas para manter seu cotidiano.A Acra foi uma iniciativa
institucional criada no bairro de Itapuã no município de Salvador na Bahia, e
referência nacional como “ponto de cultura” reconhecido pelo Ministério da
Cultura. Essa Associação durante oito anos,proporcionou a crianças e jovens
descendentes de africanos e africanas,espaços socioeducativos que legitimassem
o patrimônio civilizatório dos seus antepassados.
A Acra em parceria com o Prodese
fomentou várias iniciativas institucionais,a exemplo de publicações,eventos
nacionais e internacionais,participações exitosas em
editais,concursos,oficinas,festivais,etc vinculadas a presença africana em
Itapuã e sua expansão através das formas de sociabilidade criadas pelos
pescadores,lavadeiras e ganhadeiras,que mantiveram a riqueza do patrimônio
africano e seu contínuo na Bahia e Brasil.É através desses vínculos de
comunalidade africana, que a ACRA desenvolveu suas atividades abrindo
perspectivas de valores e linguagens para que as , crianças tenham orgulho de
ser e pertencer as suas comunalidades.
Gostaríamos de registrar o nosso
agradecimento profundo a Associação Crianças Raízes do Abaeté(Acra),na pessoa
do seu Diretor Presidente professor Narciso José do Patrocínio e toda a sua
equipe de educadores, pela oportunidade de vivenciarmos uma duradoura e valiosa
parceria durante o período de 2005 a 2012,culminando com premiações de destaque
nacional e a composição de várias iniciativas de linguagens, que influenciaram
sobremaneira a alegria de viver e ser, de crianças e jovens do bairro de
Itapuã em Salvador na Bahia,Brasil.


quinta-feira, 22 de março de 2018

Rei do Benin Visita a Casa do Benim

Casa do Benin recebe visita da Família Real beninense
Disponível em http://bahiaja.com.br/
A Casa do Benin, no Pelourinho, recebeu, nesta segunda-feira (19), a visita da Comitiva Real do Benin, composta pelo rei Daagbo Hounon Owamenou e sua esposa, a rainha Acakapo Kpesi Ko’Ndodo, e do rei de Agouagon, de V. M. Kenoun Gustave Espoir. A família está na cidade em razão do Fórum Social Mundial 2018, e demonstrou satisfação e disposição durante a visita ao museu que conta um pouco da história da sua terra natal.

Doté Amilton do kerebetan Hunkpame Savalu Vodun Zo Kwe acompanha a comitiva real
O gerente de Equipamentos Culturais da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Chicco Assis, recebeu a comitiva, destacando a importância da visita no ano em que o local completa três décadas de existência, ressaltando que “a Casa representa um espaço de diálogo e intercâmbio entre Brasil e África”.

 A senhora Acakapo Kpesi Ko`Ndodo esposa do rei  admira a obra de Mestre Didi na visita a Casa do Benim.
A arte-educadora Régia Ribeiro conduziu a todos numa visita guiada em francês pelo espaço museal, explicando desde a exposição permanente com obras trazidas do Golfo do Benin, passando pela mostra itinerante Afèto, com fotografias feitas pelo fotógrafo Róger Cipó registrando a relação de afeto dentro dos terreiros de Candomblé em São Paulo, até o anexo, onde fica o Tata Somba, tenda africana com mesa redonda ao centro que pode ser usada para as refeições, bem como reuniões.
Antes da chegada à Casa do Benin, a Associação Afro-ameríndia (AFA), recepcionou a Comitiva Real no Curuzu em direção ao Hunkpame Savalu Vodun Zo Kwe, primeiro terreiro tombado pela Lei Municipal 8.550/2014. Eles foram recebidos por Doté Amilton de Sogbo, sacerdote do Terreiro. “Momento histórico, onde África e Brasil reafirmam seus laços ancestrais reforçando todo legado do Culto aos Vodun na Bahia e no Brasil”, afirma Leonel Monteiro, presidente da AFA.



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