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PRODESE E ACRA



VIDA QUE SEGUE...Uma
das principais bases de inspiração do PRODESE foi a Associação Crianças Raízes
do Abaeté-Acra,espaço institucional onde concebemos composições de linguagens
lúdicas e estéticas criadas para manter seu cotidiano.A Acra foi uma iniciativa
institucional criada no bairro de Itapuã no município de Salvador na Bahia, e
referência nacional como “ponto de cultura” reconhecido pelo Ministério da
Cultura. Essa Associação durante oito anos,proporcionou a crianças e jovens
descendentes de africanos e africanas,espaços socioeducativos que legitimassem
o patrimônio civilizatório dos seus antepassados.
A Acra em parceria com o Prodese
fomentou várias iniciativas institucionais,a exemplo de publicações,eventos
nacionais e internacionais,participações exitosas em
editais,concursos,oficinas,festivais,etc vinculadas a presença africana em
Itapuã e sua expansão através das formas de sociabilidade criadas pelos
pescadores,lavadeiras e ganhadeiras,que mantiveram a riqueza do patrimônio
africano e seu contínuo na Bahia e Brasil.É através desses vínculos de
comunalidade africana, que a ACRA desenvolveu suas atividades abrindo
perspectivas de valores e linguagens para que as , crianças tenham orgulho de
ser e pertencer as suas comunalidades.
Gostaríamos de registrar o nosso
agradecimento profundo a Associação Crianças Raízes do Abaeté(Acra),na pessoa
do seu Diretor Presidente professor Narciso José do Patrocínio e toda a sua
equipe de educadores, pela oportunidade de vivenciarmos uma duradoura e valiosa
parceria durante o período de 2005 a 2012,culminando com premiações de destaque
nacional e a composição de várias iniciativas de linguagens, que influenciaram
sobremaneira a alegria de viver e ser, de crianças e jovens do bairro de
Itapuã em Salvador na Bahia,Brasil.


segunda-feira, 18 de junho de 2018

Viaduto MESTRE DIDI/Mestre Didi é homenageado com nome em viaduto e tombamento do Ilê Asipá




O sábado (2) foi marcado pelo centenário do sacerdote afro-brasileiro e artista plástico Deoscóredes Maximiliano dos Santos, conhecido como Mestre Didi, em Salvador. Integrando a agenda de comemorações, o Governo do Estado, por meio das secretarias de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e de Cultura (Secult), nomeou o ‘Viaduto Mestre Didi’, na Avenida Orlando Gomes, e oficializou o tombamento do Ilê Asipá, comunidade fundada pelo religioso, no bairro Piatã. Os atos tiveram a presença de familiares, integrantes do terreiro, autoridades, artistas e acadêmicos.
“Mestre Didi não foi somente mentor do Ilê Asipá, mas de todos nós. Hoje, diariamente, seus discípulos praticam e preservam a religião afro-brasileira com o rigor que o líder sempre ensinou”, afirmou o alabá Genaldo Novaes, em nome da casa religiosa, durante o evento. Ele destacou a sapiência e humildade que sempre foram as marcas do sacerdote, falecido em 2013.
O secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, ressaltou a importância das medidas tomadas durante as celebrações da Década Internacional Afrodescendente. “O Governo do Estado abraçou a ideia de efetivar o tombamento do Ilê Asipá e colocar o nome do Mestre Didi num viaduto, sem dúvidas, para que ele tivesse uma presença pública ainda mais marcante em Salvador. Assim, certamente será eterno na lembrança de todos nós”, destacou Dauster.

A secretária da Sepromi informou os trâmites do governo até a concretização das homenagens, segundo ela, executados de forma transversal. “Um conjunto de dirigentes, servidores e organismos foi mobilizado para a realização destas importantes entregas. Uma ação continuada que culminou no dia do aniversário deste grande líder. Marcamos na histórica os legados e contribuições de um homem de múltiplos talentos, que nos ensinou o respeito à diversidade religiosa e a preservação da cultura afro-brasileira”, disse Fabya Reis, lembrando outras iniciativas, a exemplo do apoio ao documentário ‘Alápini, A Herança Ancestral De Mestre Didi Asipá’ e exposição no Teatro Castro Alves (TCA), também neste ano.
Também estiveram presentes nos atos a titular da Secult, Arany Santana, juntamente com o diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), João Carlos Oliveira, e o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Emílio Tapioca, que formalizaram o tombamento do Asipá; além do dirigente da Fundação Pedro Calmon (FPC), Zulu Araújo.



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Matéria publicada no Jornal do Brasil em 03/12/2017

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