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PRODESE E ACRA



VIDA QUE SEGUE...Uma
das principais bases de inspiração do PRODESE foi a Associação Crianças Raízes
do Abaeté-Acra,espaço institucional onde concebemos composições de linguagens
lúdicas e estéticas criadas para manter seu cotidiano.A Acra foi uma iniciativa
institucional criada no bairro de Itapuã no município de Salvador na Bahia, e
referência nacional como “ponto de cultura” reconhecido pelo Ministério da
Cultura. Essa Associação durante oito anos,proporcionou a crianças e jovens
descendentes de africanos e africanas,espaços socioeducativos que legitimassem
o patrimônio civilizatório dos seus antepassados.
A Acra em parceria com o Prodese
fomentou várias iniciativas institucionais,a exemplo de publicações,eventos
nacionais e internacionais,participações exitosas em
editais,concursos,oficinas,festivais,etc vinculadas a presença africana em
Itapuã e sua expansão através das formas de sociabilidade criadas pelos
pescadores,lavadeiras e ganhadeiras,que mantiveram a riqueza do patrimônio
africano e seu contínuo na Bahia e Brasil.É através desses vínculos de
comunalidade africana, que a ACRA desenvolveu suas atividades abrindo
perspectivas de valores e linguagens para que as , crianças tenham orgulho de
ser e pertencer as suas comunalidades.
Gostaríamos de registrar o nosso
agradecimento profundo a Associação Crianças Raízes do Abaeté(Acra),na pessoa
do seu Diretor Presidente professor Narciso José do Patrocínio e toda a sua
equipe de educadores, pela oportunidade de vivenciarmos uma duradoura e valiosa
parceria durante o período de 2005 a 2012,culminando com premiações de destaque
nacional e a composição de várias iniciativas de linguagens, que influenciaram
sobremaneira a alegria de viver e ser, de crianças e jovens do bairro de
Itapuã em Salvador na Bahia,Brasil.


quinta-feira, 12 de julho de 2018

Javalis Selvagens




Foto disponível na internet


Sabedoria da Tailândia

Por Tata Walmir França

Hoje ao procurar notícias sobre os meninos na Tailândia me deparei com um post onde falava que os pais estavam acampados na entrada da caverna e que as autoridades *não* divulgavam qual dos meninos que foram  libertos. O jornalista procurou saber porque não davam  uma informação tão importante para eles. E como os pais se mantinham ali sem procurar saber se era ou não o seu filho que fora salvo. O jornalista se deparou com um provérbio cultural na Tailândia: *“Evitarás ofender aquele que te ajuda,  pedindo mais do que aquilo que ele te dá”.*  As autoridades não divulgavam para os pais, para evitar que uns se alegrassem e os outros continuassem em sofrimento. Sem saber qual estava fora da caverna,  todos oravam uns pelos outros. E os pais não buscavam mais informações, pois sabiam que as autoridades estavam fazendo o que podiam para salvar a todos. Então, eles não queriam ofender a quem os ajudava, exigindo mais do que aquilo que podiam dar. *Que lição extraordinária!* Quantas vezes ofendemos e insultamos aqueles que nos rodeiam com nossas insatisfações pessoais. Exigindo sempre mais. Aprendamos com eles que não podemos exigir aquilo que não podem me dar e aprendamos a respeitar os nossos limites e o do próximo. Aprendamos a ser gratos, e aprendamos a dizer não quando nos ofenderem ou nos insultarem. Respeito e gratidão são as palavras chaves. Que Deus nos ajude e nos dê sabedoria para colocar em prática aquilo que Ele nos tem ensinado e os Tailandeses parecem já saberem muito bem!! 🙏🏼🙌🏼

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