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PRODESE E ACRA



VIDA QUE SEGUE...Uma
das principais bases de inspiração do PRODESE foi a Associação Crianças Raízes
do Abaeté-Acra,espaço institucional onde concebemos composições de linguagens
lúdicas e estéticas criadas para manter seu cotidiano.A Acra foi uma iniciativa
institucional criada no bairro de Itapuã no município de Salvador na Bahia, e
referência nacional como “ponto de cultura” reconhecido pelo Ministério da
Cultura. Essa Associação durante oito anos,proporcionou a crianças e jovens
descendentes de africanos e africanas,espaços socioeducativos que legitimassem
o patrimônio civilizatório dos seus antepassados.
A Acra em parceria com o Prodese
fomentou várias iniciativas institucionais,a exemplo de publicações,eventos
nacionais e internacionais,participações exitosas em
editais,concursos,oficinas,festivais,etc vinculadas a presença africana em
Itapuã e sua expansão através das formas de sociabilidade criadas pelos
pescadores,lavadeiras e ganhadeiras,que mantiveram a riqueza do patrimônio
africano e seu contínuo na Bahia e Brasil.É através desses vínculos de
comunalidade africana, que a ACRA desenvolveu suas atividades abrindo
perspectivas de valores e linguagens para que as , crianças tenham orgulho de
ser e pertencer as suas comunalidades.
Gostaríamos de registrar o nosso
agradecimento profundo a Associação Crianças Raízes do Abaeté(Acra),na pessoa
do seu Diretor Presidente professor Narciso José do Patrocínio e toda a sua
equipe de educadores, pela oportunidade de vivenciarmos uma duradoura e valiosa
parceria durante o período de 2005 a 2012,culminando com premiações de destaque
nacional e a composição de várias iniciativas de linguagens, que influenciaram
sobremaneira a alegria de viver e ser, de crianças e jovens do bairro de
Itapuã em Salvador na Bahia,Brasil.


segunda-feira, 8 de julho de 2019

MUNIZ SODRÉ, IMORTAL DA ACADEMIA DE LETRAS DA BAHIA




Muniz Sodré no II Sinbaianidade UNEB 2015
Imagem acervo M.A. Luz


Por Gildeci de Oliveira Leite



Indubitavelmente, o currículo do Obá de Xangô do Ilê Axé Opô Afonjá, Muniz Sodré, o credencia a ocupar uma das cadeiras da Academia de Letras da Bahia (ALB), da Academia Brasileira de Letras ou de outras academias, que assim desejem. Professor universitário, jornalista, sociólogo, tradutor, escritor, pesquisador, candomblecista o baiano da cidade de São Gonçalo dos Campos é o mais novo imortal da ALB. Eleito no dia de Santo Antônio, 13 de junho deste ano, o também filho de Xangô irá ocupar a cadeira de número 33, sucedendo a escritora Mãe Stela de Oxóssi, sua Mãe de Santo.
O ex-presidente da Fundação Biblioteca Nacional possui graduação em Direito pela Universidade Federal da Bahia (1964), mestrado em Sociologia da Informação e Comunicação – Université de Paris IV (Paris-Sorbonne) (1967) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978), além de ser Livre-Docente em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Como se não bastasse os diversos títulos acadêmicos, o Obá Muniz Sodré, portanto ministro de Xangô, é leitura obrigatória em discussões sobre afro-brasilidades e comunicação, por exemplo. 

Muniz Sodré, Marco Aurélio Luz e Jaime Sodré .

Imagem : acervo M. A. Luz


Sodré, que em 2015 participou pela segunda vez do Simpósio Internacional de Baianidade (SINBAIANIDADE), na oportunidade ao lado de Marco Aurélio Luz (UFBA), Jaime Sodré e Raimundo Sodré, é autor de dezenas de livros e artigos científicos, também possui produção literária com romances e contos, notabilizando-se cientista e artista da palavra. Ainda entre as diversas expertises de nosso mais novo escolhido da ALB, deve-se lembrar seu domínio de idiomas como o alemão, inglês, espanhol, francês, italiano, russo e iorubá. Declinar, aqui, todo o currículo do Pai Muniz Sodré, como é chamado pela comunidade Afonjá, ocuparia boa parte de todo nosso prestigiado jornal.

Certamente, tão importante quanto reafirmar as credenciais de um dos comendadores do SINBAIANIDADE, é festejar a escolha e parabenizar a ALB por entender a necessidade da permanência da energia de Xangô Afonjá entre seus membros. Xangô, como anunciado por Édison Carneiro, é o patrono dos intelectuais, exercendo patronato em todos os territórios do saber. Toda a comunidade negra brasileira festeja o reconhecimento a Muniz Sodré. Todas e todos que entendem o valor dos trabalhos intelectual e artístico festejam a escolha do, agora, duplamente imortal. Primeiro imortal por ser um ministro do Rei Xangô, em seguida conduzido por Xangô à imortalidade da ALB. É bem provável, que acima dos presentes na posse de Muniz Sodré, os orixás e a ancestralidade ocupem as cadeiras para verem um dos seus sendo condecorado. Batas e anáguas estarão sobre nossas cabeças!


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Gildeci de Oliveira Leite
Escritor, professor da UNEB, sócio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia
Artigo publicado em 07.07.2019 no A Tarde

segunda-feira, 1 de julho de 2019

2 DE JULHO DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL NA BAHIA



Os caboclos  os donos da terra simbolo da independência.
Imagens disponíveis na internet

HOMENAGEM AO REI DO POP


 O artista brasileiro Eduardo Kobra presta homenagem a Michael Jackson com essa linda obra em Nova York.
Imagem disponível na internet