Por Narcimária C. P. Luz
“A força do negro está na sua própria civilização”
Marco
Aurélio Luz.
Monumento Opo Baba Nla
Recriação da escultura Opa Exin ati Eyele Meji de Mestre Didi.
Ancestralidade projetada. Passado Presente e futuro.
O
Agadá, ao longo dos anos, contribuiu veementemente com exercícios de pensar
para que gerações de graduandos e pós-graduandos (re) adquirissem a capacidade
de espanto diante das tramas que tecem os discursos e retóricas de suas
“formações”.
Vamos
ilustrar, a partir daqui, o quão inspirador se tornou o livro
Agadá, dinâmica da Civilização Afro-brasileira, estimulando iniciativas
institucionais de grande vigor no contexto científico, acadêmico e comunitário.
O
próprio autor se refere a composição do Agadá, como resultado:
“(...)de uma relação vivido-concebido, em que durante toda minha existência me fez adquirir a consciência da luta da afirmação existencial da populações negras, em diversos contextos que convivi e convivo.(...) Abordamos o real significado histórico da insurgência negra na África e no Brasil, caracterizado como uma luta pela afirmação existencial própria, contra o genocídio perpetrado pela escravidão e pela política de embranquecimento, oriunda do período pós-abolição da escravatura no Brasil e nas Américas. Procuramos demonstrar, sobretudo, que essa luta se constitui no verdadeiro "motor", capaz de ocasionar as transformações ocorridas nos últimos quatro séculos da história. (...) Procuramos demonstrar a dinâmica da reposição dos valores e linguagem do processo civilizatório negro africano na formação social brasileira, e seu real significado na constituição de nossa identidade própria.”
E
mais:
“Na verdade, essa luta é uma luta pela realização de valores e aspirações legítimas da constituição do Estado brasileiro, mas que são completamente desvirtuados e deslocados, e até, pelo contrário, servem à ideologia do embranquecimento de forma sinistra e lúgubre, como sejam: os consagrados valores da "integração nacional" e da "democracia racial", que acabam sempre por ratificar nesse contexto o argumento repetitivo, cínico e desgastado, de que não há racismo no Brasil ... e portanto, é perda de tempo debater ou tocar em tais assuntos ... É exatamente por que "esses assuntos" são tão censurados, tão tapados, tão silenciados, que este silêncio fala pelos quatro cantos, e se constituem na verdade na principal questão da nossa nacionalidade contemporaneamente. Somente destapando o reprimido em nós poderemos avançar para assumir nossa real identidade, ultrapassando o complexo de inferioridade, os efeitos da desculturação, do europocentrismo, enfim, do neocolonialismo.”
É
assim que nasceu a influência do pensamento do autor na composição estrutural
dos Programas de Pós-Graduação na área de Comunicação das Universidades Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade
do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)e na Faculdade de Educação da Universidade
Federal da Bahia, onde concebeu as linhas de pesquisa: Pluralidade Cultural e
Educação e Dimensão Estética e Educação.
Aulas de teoria da Comunicação na escola de comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Da esquerda para a direita Narcimária Luz, Muniz Sodré, Márcio Tavares do Amaral e Marco Aurélio Luz
Imbuído
da dinâmica do vivido e concebido destaque para outras contribuições extraordinárias
de Marco Aurélio,a exemplo da direção, produção e coautoria do texto para os
filmes Orixá Ninu Ile e Iya-mi Agba, Arte Sacra Negra II, realizado pela SECNEB
com o apoio da Embrafilme e da Secretaria de Assuntos Culturais do MEC e
Embrafilme.
Arte Sacra Negra.
O Panteão da Terra. Nanan , Obaluaiye e
Oxumare.
Colaborou na organização das Semanas Afro-brasileiras Museu de Arte Moderna Rio de Janeiro em 1974.
Integrou o Grupo de Trabalho em Educação da Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil colaborando na implantação e coordenação, do projeto de Educação Pluricultural Mini-comunidade Oba Biyi.
Mini
Comunidade OBA BIYI experiência de educação Pluricultural.
Colaborou com a equipe que desenvolveu o projeto de Educação Pluricultural Odemodé Egbé Asipá no âmbito da comunidade-terreiro Ilê Asipá(1999-2003). Aqui é necessário salientar aspectos relevantes desse projeto, isto porque é necessário que as gerações sucessoras saibam da perspectiva vanguardista que o Mestre Didi ergueu dentro do Ilê Asipá na virada do século XX para o XXI, mobilizando membros da hierarquia da comunidade e parcerias institucionais, a exemplo do Programa Descolonização e Educação, o Núcleo de Tecnologias Inteligentes e ambos pertencentes ao Departamento de Educação do Campus I da Universidade do Estado da Bahia-UNEB; Núcleo de Estudos Canadenses também da Uneb envolvendo a Universidades do Québec e Montreal, e a equipe de professores na área de Manutenção de Computadores do Centro Federal de Educação Tecnológica, hoje Instituto Federal de Educação.
Merece ser destacado aqui, a participação valiosa da pesquisadora do Programa Descolonização e Educação Léa Austrelina Ferreira dos Santos que na época de sua graduação em Pedagogia na Uneb, integrou a equipe de pesquisadoras do Programa Descolonização e Educação equipe responsável pelo projeto Odemodé Egbé Asipá(1999-2003).
Durante a graduação e Mestrado na Uneb e depois, no início do seu Doutorado em Genebra na Suíça, o livro Agadá, dinâmica da civilização africano foi o pilar da sua formação. Ressalte-se que a sua pesquisa de Iniciação Científica baseada no projeto Odemodé foi premiada e reconhecida no âmbito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Aqui uma mensagem recente de Léa para Marco Aurélio Luz, comentando sobre o impacto do pensamento dele no seu mais recente livro dedicado ao Ilê Asipá, o "ninho" do pensamento e filosofia africana transatlântica, inspiração do Odemode Egbé Asipá.
"Professor Marco Aurélio
Mais uma vez parabéns pelo seu novo livro e também obrigada.
Recentemente acabei de lê-lo. Considero esse livro uma contribuição essencial para a compreensão das formas de transposição dos valores africanos no Brasil. Porque vai além do conhecimento estereotipado e amplamente divulgado pela mídia. Ele traz para a discussão a complexidade da recriação de valores culturais múltiplos, de um legado fundamental e fundador da diversidade cultural na Bahia e Considero o livro também bastante completo, com referências documentais importantes. Englobando as dimensões históricas, culturais e institucionais. Ou seja, uma fonte bibliográfica de relevância. A vida de Mestre Didi é destacada na sua importância comunitária.
Fico feliz ao terminar a leitura porque esse livro representa para mim pessoalmente uma forma de oposição aos valores que reduzem e tentam aniquilar a alteridade. Porque reconhece e dá vazão à riqueza das diferenças e da diversidade. Precisamos aprender com o senhor, com a história do Ilê Asipá, do Mestre Didi e de todos que afirmam o direito de existência desse patrimônio cultural.
Muito obrigada mais uma vez. Espero que esse livro tenha sido festejado com todas as honras que ele merece.
Léa Austrelina"
Outra contribuição desdobramento das perspectivas transatlânticas do Agadá, dinâmica da civilização africano-brasileira foi a Associação crianças Raízes do Abaeté idealizada por José luís Correia do Patrocínio, Contra Mestre Luís Negão, que na sua convivência com Marco Aurélio ousou em propor um projeto de educação pluricultural que tinha seu lastro na sociabilidade da capoeira e assim, promoveu intercâmbios com crianças e jovens do Brasil, Salvador, Bahia, do bairro de Itapuã, e também crianças e jovens do vilarejo de Hamburgo na África do Sul, e jovens da cidade de Oxford na Inglaterra.
Atenção
caro leitor: o logo da Associação Crianças Raízes do Abaeté é uma criação de Marco
Aurélio Luz que através da sua criatividade poética apresenta o conceito dos
elementos que compõem a marca.
“Berimbau!
Saudações, histórias, músicas, coreografias, movimentos, gestos, ginga, golpes, luta.../ Biriba, pau que enverga, mas não quebra/ O arame tem a fibra de aguentar os toques da vareta ao som dos grãos contidos na palha trançada do caxixi/ Som:o resultante, terceiro elemento proporcionado pelo Senhor do movimento/ A cabaça - ventre no ventre constituindo a sonoridade/ Peixes, peixinhos filhos da Lagoa do Abaeté, filhos da CAPOEIRA/ Verde e Amarelo?/ Ô sô, até na África sabem que ela é BRASILEIRA!”
O repertório africano transatlântico que o Agadá, dinâmica da civilização africano-brasileira, incentivou a corajosa criação do Sementes Caderno de Pesquisa no como uma referência do Programa Descolonização e Educação-Prodese no Departamento de Educação do Campus I da Uneb.
O Sementes se caracterizou por
apresentar, em todas as suas edições, o discurso fundador das comunidades
tradicionais da Bahia. Todas as pesquisas que o Prodese desenvolveu tinham seu
espaço de divulgação assegurado no Sementes. O Prodese
convidou Marco Aurélio Luz para criar o
logo referência do Sementes.
Assim todo o conceito da criação revela o cuidado de Marco Aurélio com o pensamento africano-brasileiro expresso de forma original.
Prestem atenção aos triângulos. Eles formam o machado duplo, símbolo de sociabilidade 2 + 1 = 3,
o casal mais um, continuidade ininterrupta da existência, princípio do orixá
Xangô, complementado pelos pequenos círculos que contém as três cores básicas
da existência: branco, preto e vermelho, existência abstrata, mistério, sangue
circulante. Duas flechas, simbologia da origem da humanidade, emblemas de Odé o
caçador. Dois arcos complementariam o ofá, arco e flecha, e também alusão ao
berimbau, instrumento básico da capoeira, ícone da liberdade. Coluna de
triângulos, losângulos, simbologia dos machados duplos sustentando a sucessão
contínua do existir.
Essas contribuições teórico-epistemológicas nas várias áreas do conhecimento, repercutiram também, de modo extraordinário, na área de Educação da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), na graduação no Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade, colaborando em diversas pesquisas, projetos de extensão e em eventos de grande porte.
Homenagem ao Professor
Doutor Marco Aurélio Luz.
Marco Aurélio recebendo a
placa de Amigo da Turma pela Graduanda Ana Patrícia F. Reis da Silva
Foto Maurício Luz
Ainda na Uneb, Marco Aurélio participou das duas edições do Sinbaianidade, iniciativa interessante idealizada pelo professor Gildeci Pereira Leite, que na ocasião, como diretor do Campus de Seabra, fez-lhe uma homenagem.
I Simpósio Internacinal de Baianidade
Conferência de abertura do Simpósio. A Esquerda Professor Doutor Marco Aurélio Luz que fez a apresentação do conferencista Muniz Sodré. A direita o Professor Doutor Muniz Sodré realizando a Conferência Magna "Sobre a Maneira de Estar no Mundo" Campus XXIII da UNEB na cidade de Seabra 2011
Marco Aurélio Luz coordena a
mesa "Baianidade e Africanidades" compartilhando com Muniz Sodré e Jaime Sodré
No início dos anos 1990, o jornalista e poeta Florisvaldo Matos criou um espaço de publicação conhecido como Caderno Cultural que circulava aos sábados no Jornal A Tarde. Neste Caderno, Marco Aurélio Luz, recém-chegado da França, colaborou com artigos inéditos, instigantes e contemporâneos, ganhando um público assíduo de leitores e leitoras, que ficavam aguardando seus ensaios sábados. Era interessante a atmosfera de análises e reflexões que se instalava nas universidades na segunda-feira, em torno do tema Marco abordou no sábado. Era muito interessante! E esses artigos/ensaios serviam como material didático para as aulas na graduação e pós-graduação.
Em 1995, Florisvaldo Matos organizou um Caderno Especial temático dedicado aos 300 Anos de Palmares, e nesta edição lá estava a extraordinária contribuição de Marco Aurélio. O sucesso dessa publicação estimulou Florisvaldo Matos a criar com regularidade cadernos temáticos.
Marco Aurélio Luz foi membro do Conselho Consultivo do Instituto Nacional da Tradição Africano-Brasileira. A criação do Intecab foi proposta no Brasil após a 3ª Conferência Mundial da Tradição dos Orixá e Cultura durante o Iº Encontro Nacional da Tradição dos Orixá e Cultura, realizado em Salvador , no Ilê Axé Opô Afonjá , em agosto de 1987, coordenado por Mãe Stella Azevedo e o Alapini, Mestre Didi.
Reunião preparatória para IIª Comtoc realizada na sede da SECNEB
Não podemos deixar de ressaltar o talento de Marco Aurélio Luz na arte escultórica em madeira, barro e cimento.
Exu Lonã
O senhor dos caminhos.
Na cabeça a pena de ekodide que o torna o Asiwaju o que vai à frente.
Escultura de Marco Aurélio Luz
O
escultor em ação na ambiência do Ilê Asipá
Suas obras estiveram expostas, por exemplo, no em 1986 Aron David Hall durante exposição coletiva da arte sacra negra na IIIª Conferência Mundial da Tradição dos Orixás e Cultura em Nova York, EUA e no Encontro Nacional da Tradição dos Orixás e Cultura Afro-brasileira, organizado pelo INTECAB, no Centro de Convenções, Salvador 1988.
Exposição
no Centro de Convenções da Bahia durante o Encontro Nacional do INTECAB 1988.
E mais uma informação relevante sobre a versatilidade do nosso pensador Marco Aurélio Luz: ele é compositor!
Fez um samba muito belo que procura contar com poesia a história da tradição que vincula Mestre aos seus ancestrais na África e sua extensão no Brasil. O samba se chama: Homenagem ao Mestre Didi.
Todo aniversário do Mestre Didi ele puxava o samba e toda a comunidade cantava com muita alegria.
Sem
sombra de dúvidas, AGADÁ é uma obra que aguça a sensibilidade de tal forma, que
instiga o “pensamento insurgente “(1) face
aos discursos e retóricas que instituem genocídios a existência diversa dos
povos e o legado dos contínuos civilizatórios que os constituem.
Um
saudoso amigo e importante cientista político, Dalmir Francisco Costa, que foi
professor do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de
Minas Gerais, certa vez expressou, usando a sua forma “mineira” acolhedora e
divertida de se comunicar:
— Pense num assunto, tema ou questões sociais das mais inquietantes, que que se possa imaginar. Pois bem, tem no Agadá!
Awon Esó
Evento comemorativo dos 10 anos do Prodese Uneb
Da esquerda para a direita o
Landê Awanalê,Dalmir Francisco,José Carlos Limeira e Marco Aurélio Luz
A vitalidade que envolve o clássico Agadá, dinâmica da civilização africano-brasileira nas Ciências Humanas e Sociais, deve-se a efervescência do pensar para além das obviedades das análises fixadas na História moderna, suas análises empíricas e racionalistas que geralmente não conseguem indicar novos horizontes para a compreensão mais ampla dos povos e suas civilizações.
No
prefácio da primeira edição do livro, Muniz Sodré destaca:
“Agadá, dinâmica da civilização Africano-Brasileira, é um trabalho realmente original, por ser o primeiro a inscrever a presença do negro brasileiro numa dinâmica "civilizatória", qualificando-a como uma dialética própria na questão do entrecruzamento das diversas "nações" (etnias) que aqui chegaram como grupos primários...O trabalho de Marco Aurélio é a descrição rigorosa e emotiva dessa movimentação originalíssima dentro do espaço nacional brasileiro.” (2)
Agadá,
nos aproxima do discurso inaugural da civilização africana, apresentando os
princípios fundadores, tradições, a transcendência do viver, importância do
corpo comunitário, as estratégias de continuidade da herança cultural dos
antepassados, a dignidade característica dos povos constituintes dessa
civilização, comunicando também quem nós somos e a importância do legado desses
vínculos de sociabilidade.
O
autor Marco Aurélio Luz nessa obra, faz transbordar um pensamento singular,
original, radical e cuidadoso dedicado a expressar o conhecimento e filosofia
africana de tempos imemoriais, Ou no dizer dos mais velhos quando nos
apresentam os itans: “no tempo em que a humanidade morava nas árvores e
conversava com elas...”
No
prefácio da quinta edição do livro, Nei Lopes, compositor de sambas
extraordinários que marcam a história da música popular brasileira e também escritor da tradição afrobrasileira,
contextualiza a obra, ressaltando que:
Marco Aurélio Luz, discípulo de Mestre Didi Asipá, venerado sacerdote afro-baiano; e confrade de outro mestre, Muniz Sodré, na seleta comunidade dos obás de Xangô(...) é um dos grandes nomes da intelectualidade brasileira, e faz da pena a sua espada. Integrando o grupo de criadores de marcantes obras de conhecimento e cidadania(...), em que ele é ‘herói fundador’. E a presente obra é um eloquente símbolo do legado africano e da dinâmica do processo civilizatório negro(...)que na sua continuidade nas Américas se refaz diante dos novos sistemas e novas relações que encontra a cada passo, sem perder a conexão com a matriz africana. Assim, esta nova edição de um dos maiores clássicos da ensaística afro-brasileira, (...) é muito bem-vinda. ”(3)
É
importante mencionar aqui, que os vínculos de sociabilidades vivenciadas por
Marco Aurélio Luz na ambiência comunitária tradicional na Bahia, derivaram
títulos honoríficos ele é Oju Oba, “os olhos do rei” ati, Elebogi “o
adorador de árvores”, permitindo-lhe uma imersão extraordinária nesse
sofisticado universo da civilização africano-brasileira e seus títulos estão
sob anuência das entidades do Ilê Axé.
Mãe
Stela Iya Kayode, Mestre Didi Asogba e Alapini, Muniz Sodré
Otun
Oba Aresa, Juana Elbein dos Santos Elefunde, Marco Aurélio Luz Osi Oju Oba,
Dorival Caymi Oba Onikoi. Sentada Mãe Pinguinho Iya Kekere.
Confirmação
dos títulos no Axé Opo Afonja´em 1977.
Continue acompanhando os próximos episódios que trazem mais histórias, curiosidades e emoções que envolvem o pensamento insurgente e transatlântico do Agadá,dinâmica da civilização africano brasileira
REFERÊNCIAS
1- LUZ, Marco Aurélio; LUZ,
Narcimária.Pensamento Insurgente, direito à alteridade, comunicação e
Educação.Salvador:Edufba,2018.
2- SODRÉ,Muniz.Prefácio da 1ª Edição de
Agadá,dinâmica da Civilização africano-brasileira,Salvador:Edufba,1995.
3- Nei Lopes.Prefácio da 5ª Edição de
Agadá,dinâmica da Civilização africano-brasileira,Salvador:Edufba,2020.