*

*

PRODESE E ACRA



VIDA QUE SEGUE...Uma
das principais bases de inspiração do PRODESE foi a Associação Crianças Raízes
do Abaeté-Acra,espaço institucional onde concebemos composições de linguagens
lúdicas e estéticas criadas para manter seu cotidiano.A Acra foi uma iniciativa
institucional criada no bairro de Itapuã no município de Salvador na Bahia, e
referência nacional como “ponto de cultura” reconhecido pelo Ministério da
Cultura. Essa Associação durante oito anos,proporcionou a crianças e jovens
descendentes de africanos e africanas,espaços socioeducativos que legitimassem
o patrimônio civilizatório dos seus antepassados.
A Acra em parceria com o Prodese
fomentou várias iniciativas institucionais,a exemplo de publicações,eventos
nacionais e internacionais,participações exitosas em
editais,concursos,oficinas,festivais,etc vinculadas a presença africana em
Itapuã e sua expansão através das formas de sociabilidade criadas pelos
pescadores,lavadeiras e ganhadeiras,que mantiveram a riqueza do patrimônio
africano e seu contínuo na Bahia e Brasil.É através desses vínculos de
comunalidade africana, que a ACRA desenvolveu suas atividades abrindo
perspectivas de valores e linguagens para que as , crianças tenham orgulho de
ser e pertencer as suas comunalidades.
Gostaríamos de registrar o nosso
agradecimento profundo a Associação Crianças Raízes do Abaeté(Acra),na pessoa
do seu Diretor Presidente professor Narciso José do Patrocínio e toda a sua
equipe de educadores, pela oportunidade de vivenciarmos uma duradoura e valiosa
parceria durante o período de 2005 a 2012,culminando com premiações de destaque
nacional e a composição de várias iniciativas de linguagens, que influenciaram
sobremaneira a alegria de viver e ser, de crianças e jovens do bairro de
Itapuã em Salvador na Bahia,Brasil.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

FILOSOFAR EM BANTU Poesia de J.J. Siqueira

                                                             

Retomar a condição incontornável de pensador de sua própria civilização

Reafricanizar os espíritos

Retirar dali todas as implicações

Repensar-se, reinscrever-se como sujeito da própria existência

Enfrentar a hegemonia arrogante e opressiva do Ocidente restituir

À África o orgulho de seu passado, o valor de suas culturas rejeitar

A assimilação até onde teria sufocado sua personalidade

Uma ontologia do Ser e do estar no mundo

E ninguém poderá fazer isto por nós

É de onde inscrever o próprio destino

Onde minha língua materna? Onde a força de sua plasticidade originais?

A teoria da relatividade em wolof, prêmio Nobel de literatura de um yorubá

As impossibilidades do espírito humano em bantu

Meu Édipo é outro
                                                                                                 José Jorge
                                                                                                    dez./15



Nenhum comentário:

Postar um comentário