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PRODESE E ACRA



VIDA QUE SEGUE...Uma
das principais bases de inspiração do PRODESE foi a Associação Crianças Raízes
do Abaeté-Acra,espaço institucional onde concebemos composições de linguagens
lúdicas e estéticas criadas para manter seu cotidiano.A Acra foi uma iniciativa
institucional criada no bairro de Itapuã no município de Salvador na Bahia, e
referência nacional como “ponto de cultura” reconhecido pelo Ministério da
Cultura. Essa Associação durante oito anos,proporcionou a crianças e jovens
descendentes de africanos e africanas,espaços socioeducativos que legitimassem
o patrimônio civilizatório dos seus antepassados.
A Acra em parceria com o Prodese
fomentou várias iniciativas institucionais,a exemplo de publicações,eventos
nacionais e internacionais,participações exitosas em
editais,concursos,oficinas,festivais,etc vinculadas a presença africana em
Itapuã e sua expansão através das formas de sociabilidade criadas pelos
pescadores,lavadeiras e ganhadeiras,que mantiveram a riqueza do patrimônio
africano e seu contínuo na Bahia e Brasil.É através desses vínculos de
comunalidade africana, que a ACRA desenvolveu suas atividades abrindo
perspectivas de valores e linguagens para que as , crianças tenham orgulho de
ser e pertencer as suas comunalidades.
Gostaríamos de registrar o nosso
agradecimento profundo a Associação Crianças Raízes do Abaeté(Acra),na pessoa
do seu Diretor Presidente professor Narciso José do Patrocínio e toda a sua
equipe de educadores, pela oportunidade de vivenciarmos uma duradoura e valiosa
parceria durante o período de 2005 a 2012,culminando com premiações de destaque
nacional e a composição de várias iniciativas de linguagens, que influenciaram
sobremaneira a alegria de viver e ser, de crianças e jovens do bairro de
Itapuã em Salvador na Bahia,Brasil.


sexta-feira, 23 de julho de 2010

O perigo de uma única história - Parte 1

Os graduandos/as do 7º semestre do curso de Pedagogia do Departamento de Educação do Campus I, tiveram o privilégio de assistir na disciplina Processos Civilizatórios e Pluralidade Cultural uma palestra da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. A palestra foi apresentada através de um vídeo inédito, selecionado pelo Professor Magno Santos e professora Hildália Fernandes para compor o encontro temático envolvendo a abordagem de Chimamanda:“O perigo de se contar uma única história”.
A riqueza do debate, desenvoltura do encontro e projeções de uma ética que estabeleça princípios para a formação dos/as educadores/as, visando o respeito e o direito à alteridade civilizatória característica dos povos, fundamentou o encontro/aula sob a responsabilidade do Professor Magno e Professora Hildália.
Pela importância e força do pensamento desenvolvido pela escritora Chimamanda Ngozi Adichie, solicitamos aos professores que nos desse acesso ao vídeo para compartilharmos no blog da ACRA.
Mas quem é Chimamanda Ngozi Adichie?Ela é uma jovem escritora nigeriana que nasceu em Abba e cresceu na cidade de Nsukka onde fica a Universidade da Nigéria. Aos 19 anos foi estudar nos Estados Unidos onde se graduou em Literatura e posteriormente o Mestrado em Estudos Africanos.
“Sua primeira novela, Purple Hibiscus (Hibisco roxo), foi publicada em 2003. A segunda novela, Half of a Yellow Sun (Meio sol amarelo), foi assim chamada em homenagem à bandeira da Biafra, e trata de antes e durante a guerra de Biafra. Foi publicada pela editora Knopf/Anchor em 2006, e ganhou o Orange Prize para ficção em 2007.”
(Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Chimamanda_Ngozi_Adichie)
A seguir a primeira parte do vídeo “O perigo de se contar uma única história” por Chimamanda Ngozi Adichie.

Um comentário:

  1. Muito interessante as reflexões de Chimamanda Adchie!
    Tomara que essa mensagem chegue no coração de muitos professores/as.
    É urgente se pensar sobre "o perigo de uma única história"

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