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PRODESE E ACRA



VIDA QUE SEGUE...Uma
das principais bases de inspiração do PRODESE foi a Associação Crianças Raízes
do Abaeté-Acra,espaço institucional onde concebemos composições de linguagens
lúdicas e estéticas criadas para manter seu cotidiano.A Acra foi uma iniciativa
institucional criada no bairro de Itapuã no município de Salvador na Bahia, e
referência nacional como “ponto de cultura” reconhecido pelo Ministério da
Cultura. Essa Associação durante oito anos,proporcionou a crianças e jovens
descendentes de africanos e africanas,espaços socioeducativos que legitimassem
o patrimônio civilizatório dos seus antepassados.
A Acra em parceria com o Prodese
fomentou várias iniciativas institucionais,a exemplo de publicações,eventos
nacionais e internacionais,participações exitosas em
editais,concursos,oficinas,festivais,etc vinculadas a presença africana em
Itapuã e sua expansão através das formas de sociabilidade criadas pelos
pescadores,lavadeiras e ganhadeiras,que mantiveram a riqueza do patrimônio
africano e seu contínuo na Bahia e Brasil.É através desses vínculos de
comunalidade africana, que a ACRA desenvolveu suas atividades abrindo
perspectivas de valores e linguagens para que as , crianças tenham orgulho de
ser e pertencer as suas comunalidades.
Gostaríamos de registrar o nosso
agradecimento profundo a Associação Crianças Raízes do Abaeté(Acra),na pessoa
do seu Diretor Presidente professor Narciso José do Patrocínio e toda a sua
equipe de educadores, pela oportunidade de vivenciarmos uma duradoura e valiosa
parceria durante o período de 2005 a 2012,culminando com premiações de destaque
nacional e a composição de várias iniciativas de linguagens, que influenciaram
sobremaneira a alegria de viver e ser, de crianças e jovens do bairro de
Itapuã em Salvador na Bahia,Brasil.


sábado, 26 de julho de 2014

JOÃO UBALDO, MAIS UM GRANDE PENSADOR BRASILEIRO E BAIANO QUE NOS DEIXA SAUDADES.

Imagem disponível em 
http://sapeacunamidia.blogspot.com.br/2014/07/morre-aos-73-anos-joao-ubaldo-ribeiro.html
João Ubaldo escrevia com a arte e sabedoria de quem sabe escutar atentamente o conhecimento milenar característico das origens do que somos como povo brasileiro, tendo o cuidado de comunicar nas suas obras o direito à alteridade tão preciosa ao nosso  povo.
A Bahia, de modo especial Itaparica, está na cena das suas obras.Como bom pensador que era  tendo que lidar com as ondas da "ordem e progresso" e os discursos da modernidade que vem tragando a Bahia e toda a vida que comunica que somos africano-brasileiros e descendentes dos povos indígenas também,João não cessava de estranhar ,revelar,denunciar e propor perspectivas de pensar a partir do que somos. 
Aqui ,há um comentário dele no Observatório de Imprensa interessante sobre a "onda da inclusão digital": 
 “O presidente da República, em dois ou três momentos, parece ter manifestado pouco apreço por livros, como quando, num de seus famosos improvisos, disse ao povo que ‘não é livro que ensina a governar’. Decerto não é, mas deve ajudar um pouco, como ajuda em qualquer atividade, e não configura bom exemplo um governante fazer pouco da leitura, como a afirmação terá sido percebida por muitos governados. Fala-se o tempo todo em exclusão digital, essa calamidade que nos aflige. Vamos combatê-la, sim. Mas vamos ter certeza de que, na hora de usar o computador, o recém-incluído conheça as letras do teclado." http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/joao_ubaldo_ribeiro__25924.
Pois bem...
Continuemos a aprender com João Ubaldo e as histórias cheias de VIDA que ele comunicava.
A seguir uma crônica especial que tivemos a oportunidade de ler e saborear concebida na atmosfera da Ilha de Itaparica.
Vale a pena conferir!

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